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Recortes de Imprensa: ainda Elvas e Beja.

"Elvas Este fim de semana foi uma autêntica maratona taurina, depois de uma bela tarde de toiros em Montemor, rumámos a Elvas para mais uma corrida. Confesso que estava cansada e que o ânimo já não era o mesmo depois de 3 horas a andar atrás de uma boa fotografia, mas a paixão pelos toiros faz-me ir buscar forças nem sei muito bem onde! Seis cavaleiros, toiros Passanha e 3 grupos de forcados. Joaquim Bastinhas é um triunfador nato, cheio de ganas e uma alegria contagiante, cravou bons ferros e como é seu apanágio, culminou a lide com o seu "par de bandarilhas. Tito Semedo também carimbou uma boa passagem por Elvas.Sónia Matias é uma cavaleira e mulher com H dos grandes, daquelas que fazem o sexo feminino ser o sexo forte. Não é por acaso que é a Sónia Matias! Boa actuação em Elvas. Ana Batista foi uma agradável surpresa, mais confiante e com a sua elegância de sempre surpreendeu e agradou. Pedro Salvador também não deixou passar esta oportunidade para mostrar o seu bom trabalho com ferros de muito boa nota. Muito bem Pedro Salvador. Mas o melhor da corrida veio mesmo na última actuação da noite. Marcos Tenório Bastinhas, raio do homem que nos corta a respiração, não me canso de dizer que anda inspirado e com umas ganas que não acabam mais. Com um toureio arriscado e irreverente, como se de um menino rebelde se tratasse. Ferros arriscados e a transbordar arte e toureiria. Dá gosto ver um toureiro assim, dá gosto ver uma lide assim! Faz-nos  acreditar que a festa tem futuro e que esta está em muito boas mãos. É hábito utilizar a expressão de "por a carne no assador",  não que tenha algum significado unicamente  taurino,  mas é de facto o que apetece dizer ao ver o Marcos a tourear. Não falo só dá actuação  de Elvas, falo de cada vez que vejo este homem numa praça, montado num cavalo e em frente a um toiro. Parece que fica "possuido" ou coisa que o valha! Esta temporada que ainda agora iniciou augura algo de muito positivo e bom para o ginete mais novo de Elvas. Que bom é ver tourear assim, que bom que é sentir que se dá tudo quando se está a fazer o que se gosta. O Marcos transmite isso mesmo, que para além de um homem realizado, faz o que gosta e com uma entrega que infelizmente é cada vez mais rara. Não nutro um carinho especial pelo Marcos à toa, adorava sentir este carinho especial por todos os toureiros, e na verdade sinto por alguns, por todos aqueles que me fazem sentir que a festa está viva e em boas mãos por muitos e muitos anos.E agora que desabafei, desculpem-me o atrevimento, vou continuar! ;) Três grupos de forcados, Monforte, Académicos de Elvas e Coimbra. Não sou facciosa, mas já assumi publicamente que sou GFA Monforte, o que não me faz ser parcial. De facto houve boas pegas nesta noite, mas Nuno Toureiro, que não é toureiro mas sim um grande forcado executou uma daquelas pegas que levantam uma praça. Curro Passanha a cumprir e com excelente apresentação e boa direcção de corrida do mais recente inteligente Marco Gomes." (portadossustos 04/05/2015 Maria Mil-Homens)

 

 

 

"Maestro Joaquim Bastinhas abriu a contenda perante um touro de Passanha que se deixou lidar;  onde o Toureiro de Elvas esteve por cima do seu oponente e mostrou a sua alegre forma de tourear;  uma atuação correta onde o público não o deixou sair sem cravar o tradicional par de bandarilhas; apeou-se e recebeu fortes aplausos dos seus conterrâneos. Luís Aranha dos Amadores de Monforte pegou o primeiro da noite à segunda tentativa.Tito Semedo brindou a sua lide a Marcos Tenório e depois foi-se à porta gaiola para receber o seu oponente que saiu com pata; uma lide que agradou às bancadas a que Tito acrescentou alguns adornos; saldo positivo numa atuação em que o Toureiro de Santana da Serra soube sair sem aceder ao pedido do público para cravar mais um ferro. Paulo Barradas Maurício dos Académicos pegou o segundo da noite à terceira tentativa.Sónia Matiasfoi agarrada de saída pelo seu primeiro felizmente sem consequências;  um toiro que pedia contas e que acrescentou bons momentos à lide de Sónia;  uma atuação que veio a mais terminando com a espetacularidade do cavalo "Atrevido" que agradou bastante ao respeitável. Rui Martins o cabo dos Amadores de Coimbra efetuou uma excelente pega ao primeiro intento.Ana Baptistaenfrentou-se com algumas dificuldades com o seu oponente que em nada lhe facilitou a vida; uma lide com altos e baixos para a cavaleira de Salvaterra. Nuno Toureiro, dos Amadores de Monforte, efetuou uma rija e valente pega ao primeiro intento.Também o quinto desta vez não foi mau e Pedro Salvador imprimiu-lhe uma grande lide; o primeiro curto com batida ao piton contrário foi o ferro da corrida;  seguiu no mesmo tom e ofereceu grandes momentos de brega numa lide com ligação e emoção terminada com um grande ferro de praça à praça;  o público reconheceu a sua atuação e tributou-lhe os maiores aplausos da noite. Luís Machado dos Académicos de Elvas seguiu no caminho das grandes pegas e efetuou mais uma ao primeiro intento.Marcos Bastinhasbrindou a lide ao público e cravou ferros de boa nota a um toiro que apenas pecou pela falta de força; o quarto ferro curto foi de antologia e o público exigiu-lhe mais a que o cavaleiro Elvense acedeu cravando três ferros de palmo. José Freire finalizou o capítulo das pegas pelos homens do Mondego numa pega à primeira tentativa.Lidou-se um curro de toiros da ganadaria Passanha que deram bom jogo e contribuíram para que o espetáculo tivesse grande interesse levando a que todos os intervenientes tivessem sido premiados com volta. A praça registou meia entrada de publico." (linhas.pt 04/05/2015 Herlander Coutinho)

 

 

"Quando há Toiros, Toureiros e Forcados há festa. Pena que o público dê cada vez mais sinais claros de pouca instrução taurina, tal a forma insipiente e fria com que reage ao que se passa na arena, sempre que não exista folclore, saltos, braços no ar e correria.  Agridoce pode ser o sabor que caracterize a Corrida Ovibeja 2015, pelo atras exposto. Um curro bem apresentado, com muita transmissão, motor,  raça, codicía, sem maldade, fiero e a exigir, sem querenças. Um trio de toureiros distintos, com distintos recursos, mas que nunca virou cara ás circunstancias, nunca tentou malabarismos para enganar o “pagante” e chegou mesmo a momentos de acesa e saudável competição, sempre com muita sobriedade e bom-senso. Três Grupos de Forcados que tiveram que se aprumar depois de uma primeira parte de inadaptação a TOIROS, ao invés dos “toirecos” que predominam  nas temporadas dos Forcados atuais. Moral da história: Uma corrida “à séria”, para apreciadores, porque houve Toiros!! Sobre o curro de Passanha Sobral já dissemos o essencial. Grande nota no global, com os 1º, 2º, 5º e 6º (este menos exuberante) a serem os de maior destaque, o 3º mais reservado e com sentido e o 4º nobre mas diminuído. Triunfou com muita força na apresentação na Praça da sua terra, com uma corrida completa, e manteve o hábito das ultimas corridas completas que saíram (muito curta camada em cada ano): Chamada, justa, do ganadeiro à Praça! A cavalo uma tarde interessante no registo de cada interveniente. Tito Semedo lidou o belíssimo 1º em tom de correção, com aprumo e maturidade de “toureiro velho”. Teve sentido de lide e soube sair no momento certo quando o publico já se rendera a uma acuação séria, limpa, ligada e que chegou pela via do respeito ás bancadas. No seu segundo andou mais facilão a cuidar um toiro sem faculdades, com problemas de mobilidade. Mais em curto, deixou a ferragem da ordem com limpeza a "segurar" o oponente. Boa e agradável prestação, assim reconhecida pelo publico. Rui Fernandes andou laborioso em ambos os toiros. Teve o melhor lote e triunfou com força, está com rodagem e bem montado. Soube conduzir ambas as lides por forma a tirar partido do bom que tinham os seus dois oponentes. Soube ligar-se ao publico e deixar de forma variada a ferragem, com ligação e sentido de lide próprio de que está para arrear e em pleno. Muito bem e triunfante em ambas, com maior ambiente e harmonia  perante o magnifico quinto. Marcos Bastinhas, ainda á procura do ritmo de cruzeiro, respondeu aos companheiros de cartel com raça e profissionalismo e chegou também a bom nível. No primeiro esteve artista e laborioso, contornou um oponente com sentido e a medir que apertava muito, sem malabarismos e com seriedade lidadora. No seu segundo triunfou mais forte, com verdade, sentido de lide e em plano artístico a arrimar-se ao público com boas execuções, variadas e rematadas com a marca da casa. Foi mais um saudável competidor na tarde. Apenas dois reparos:  Um para a ferragem a silhas passadas em algumas ocasiões, que a todos aconteceu. Numa tarde tão interessante pela positiva, constituiu uma pecha a melhorar e aprumar. Outro para o facto de, não se dar primazia de investida a toiros que deixaram vontade de ver com mais "vento pela proa"... Nas pegas duas partes distintas. Uma primeira em que houve toiros a mais e forcados a menos. Erraram nas primeiras tentativas os caras (não mandaram nos toiros, sobretudo nas reuniões)  e porque eram TOIROS aprenderam e passaram a lutar com outras “ideias”, sobretudo o terceiro. Na segunda parte as melhores execuções e mais acertadas remediaram uma atuação para futuro estudo "caseiro e honesto”, dos três Grupos. Por S. Manços, João Fortunato à 4ª e de cernelha (numa decisão acertada dadas as condições físicas do toiro) Manuel Vieira e Paulo Gomes à 1º entrada, sem problemas. Por Cascais, Carlos Dias à 6ª a resolver e Joaquim Faísco à 1ª, numa boa pega e com grave fractura do peróneo direito. Por Beja, Miguel Sampaio à 5ª a resolver e João Fialho muito bem à 1ª, numa pega tecnicamente perfeita e bonita, como poderia ter sido a maior parte, das da tarde. Se houvesse mais "toreria" em praça por parte dos Forcados de "cara", para aproveitar o brilhantismo que a raça dos Passanha Sobral emprestava. Direcção acertada de Agostinho Borges, coadjuvado pela Dr.ª Ana Gomes, Dª Ana Narciso enquanto cornetim, embolação e ferragem de Bruno Lopes e abrilhantou a Banda da Sociedade Filarmónica Capricho Bejense uma corrida com meia casa preenchida." (toureio.pt 4/05/2015 Nelson Lampreia)

 

 

 

 

“Apesar das muitas contrariedades, um encontro de trinta grupos corais no recinto da Ovibeja e ainda um jogo de futebol dos "campeões", a praça Varela Crujo registou uma boa entrada de público, que teve o privilégio de assistir a uma grandiosa corrida de toiros.TOIROS diz-se que sem ovos não há omelete, mas neste caso os ovos eram de qualidade extra o que proporcionou aos "cozinheiros" dar largas à sua imaginação e oferecer aos presentes  um pitéu de bradar aos céus. De excelente apresentação e com extraordinárias condições de lide os seis exemplares de Passanha Sobral, honraram a divisa que ostentam "obrigando" os seus representantes a uma triunfal volta à arena. CAVALEIROS- Tito Semedo perante produto de ótima qualidade os marialvas responderam positivamente com Tito a tomar iniciativa e a colocar fasquia bem alta com duas excelentes atuações. Rui Fernandes bem no primeiro que lhe tocou em sorte, mas foi no segundo, um toiro de campeonato que Fernandes numa atuação só ao alcance dos predestinados "obrigou" o público a beber e saborear a essência do seu toureio. Marcos Bastinhas tocou-lhe um lote de primeira linha com dois toiros merecedores de lides recheadas de maestria, e foi o que aconteceu pois Marcos apesar da sua juventude está um verdadeiro maestro impondo aos toiros lides de enorme profundidade só ao alcance dos que nasceram toureiros.FORCADOS a primeira parte da corrida foi em relação a pegas tão má que concordei de imediato quando alguém a meu lado afirmou - estes hoje não merecem o jantar. Porém na segunda metade da corrida os grupos  (S. Mansos, Cascais e Beja) emendaram a mão e proporcionaram a todos os presentes boas pegas sobretudo João Fialho dos Amadores de Beja que realizou um pegão. JOAQUIM FAÍSCO - quando o veterano forcado dos Amadores de Cascais saltou à arena de barrete na mão para tentar a sorte de caras, ele que é o principal rabejador do grupo e que ultimamente raramente pega de caras redobrei a minha atenção e foi com enorme satisfação que assisti a uma eficaz demonstração de como se pegam toiros (quem sabe nunca esquece). Contudo a vida de forcado é por vezes ingrata e o Faísco que até ao momento era o único cara que justificava um bom jantar, trocou o restaurante pelo Hospital de Beja onde foi na manhã seguinte operado pelo Cirurgião Rui Sousa a uma dupla fratura da Tíbia e Perónio. DIRETOR - a corrida foi superiormente dirigida pelo catedrático Agostinho Borges assessorado pela veterinária Ana Gomes que para além da reconhecida competência é bela e simpática.” (portadossustos 05/05/2015 José Luis Figueiredo)

 

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