IMPRENSA

Festival Taurino em Ourique: entre o cinza e o dourado!

No sábado o festival taurino em Ourique reuniu a atenção dos aficionados. A favor dos bombeiros locais a demonstrável erguida em Ourique registou uma boa afluência de publico. Seis cavaleiros integraram o cartel deste festejo rubricando lides com diversas matizes: entre o cinza e o dourado. Os exemplares enviados pelos irmãos Carreira serviram na sua generalidade com destaque para o lidado em quarto lugar. Quanto a apresentação - tratou-se de um festival. No que diz respeito ás actuações dos cavaleiros, podemos afirmar que este festival teve duas partes bem definidas. Tito Semedo encarregado de abrir o espectáculo (sempre ingrato) esteve discreto apesar da entrega que sempre subscrevem as suas actuações. António Brito Paes uma vez mais adornou a sua actuaçao com o habitual arranjo das montadas. Já no plano toureiro cumpriu. Marcos Tenório sempre muito encastado, patenteou uma actuação de inegável valor, pisando aqueles terrenos que pesam e já habituou o publico. E com Marcos Tenório iniciou-se a "reviravolta artística" neste festejo. Assim João Telles jr frente ao melhor novilho da tarde, deu resposta a Marcos Bastinhas, lidando a gosto e com acerto para cravar na medida certa, agradando também ele ao publico. Miguel Moura aparece neste festival através da substituição do seu pai. Com entrega e uma queda devido ao mau estado da arena, teve mérito o seu desempenho, cumprindo como se exige. Finalmente o cavaleiro praticante Luís Rouxinol Jr. esteve lidador, desenvolvendo uma actuação com calibre artístico e firme. Falando agora das pegas: pelos Amadores de Cascais pegaram Luís Barbosa e Joel Carvalheiro (ambos à 1ª), pelos Amadores do Redondo foram á cara dos novilhos João Calado (3ª tentativa) e André Ramalho (1ª) e pelo Grupo de Beja, pegou Paulo Marques (1ª) e Guilherme Santos ( 1ª ) dobrando José Tiago que recolheu á enfermaria. "Bom" é a nota com que classificamos este festival. (arenascom.blogspot.com/Felipe Calado)

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Marcos Tenorio encerra temporada no Campo Pequeno uma vez mais em plano de destaque.

Irreverência e ousadia têm nome: Bastinhas! Irreverente e ousado, como sempre, Marcos Bastinhas entrou decidido a marcar a diferença. Esperou o toiro à porta da gaiola, levou-o embebido na garupa do cavalo e parou-o, após muitos círculos, no meio da arena. Depois encastou-se, deu toda a prioridade ao toiro (que não era fácil) e deixou ferros de excelente marca, galvanizando o público. Não terminou da melhor forma, só à terceira acertando os dois ferros do par de bandarilhas, mas o público estava com ele pela raça e pela ousadia que sempre imprime a todas as suas actuações. É um toureiro diferente. Tem a quem sair… (Farpasblog/MiguelAlvarenga)



Marcos Bastinhas e "Sol" iluminaram a arena de Évora.

Se na passada quinta-feira viveu-se uma grande noite de toureio a pé na praça de toiros do Campo Pequeno, não será menos verdade com o que se passou na corrida de Évora do dia seguinte com o toureio a cavalo. Frente a um curro de São Torcato, que pediu contas aos cavaleiros, sendo bravos os quartos e quinto da corrida com honras de volta á arena do ganadero, acompanhando os cavaleiros Marcos Bastinhas e Francisco Palha, o publico que preencheu meia casa da lotação da praça eborense,, pôde apreciar o bom toureio a cavalo, protagonizado pelos cavaleiros do cartel, em especial pelo elvense Marcos Bastinhas. Miguel Moura foi o menos bafejado pela sorte no lote que lhe coube lidar, mas apesar disso destaque-se a sua entrega, sobretudo no ultimo do espectáculo, onde nem sempre as coisas saíram de feição. Marcos Bastinhas esteve imparável com um toureio a dar todas as vantagens aos toiros, podendo com eles, levando a emoção ás bancadas em cada ferro cravado. Francisco Palha foi outro dos toureiros que se evidenciou, procurando o êxito, arriscou e teve ferros de destaque no seu primeiro. Já no segundo do seu lote esteve menos á vontade, não tendo conseguido rubricar uma lide consistente do principio ao fim. Os forcados amadores de Évora e Vila Franca também se luziram, com pegas onde a emoção transbordou. De parabéns uma vez mais a empresa "Toiros e Tauromaquia" ao ter oferecido de novo esta temporada,  um cartel renovado e a sair da vulgaridade, que se verificou ao longo da época em muitas praças. (Aficionadosdeportugal-Francisco Santos)



Elvas – Marcos Bastinhas e ganadeiro Charrua fecham com volta à arena, corrida de êxito, em que brilharam também João Moura Jr. e os forcados Académicos de Elvas

É sempre um privilégio para mim, poder desfrutar de uma tourada ao lado do meu Amigo Simão Comenda e, esta noite, foi uma dessas. O seu conhecimento da arte de pegar touros e a forma como vê o espectáculo constitui sempre uma mais-valia. Era a noite em que António Patrício se despedia como cabo dos Académicos de Elvas e passava o testemunho a Luís Machado, em que se fardou o cabo fundador Ivan Nabeiro. Noite de emoções e de afirmação de uma grupo que mostra uma grande coesão e demonstração de que sabe o que está a fazer em praça. Aquela troca de terrenos ao 5º novilho/touro que ganhou crença à direita do palco do delegado Técnico Marco Gomes, foi prova disso. Apenas um senão: Não compreendemos porque o António Patrício se quis despedir com uma pega de cernelha algo atabalhoada, que teve que ser consumada depois de caras. Tirando este aspecto que por razão que desconhecemos nos passou ao lado, foi uma noite triunfal para o grupo elvense, com três pegas à 1ª e três à 2ª tentativa, com touros que não deram facilidades. Com praça quase cheia, lidaram-se três novilhos/touros de António Charrua e três de Mata-o-Demo (que raio de nome para uma ganadaria). Os de António Charrua foi mansote o primeiro, mais entregue o segundo e a destacar-se o último lidado por Marco Bastinhas que cresceu ao castigo e proporcionou volta ao ganadeiro e cavaleiro. Dos de Mata-o-Demo cumpriram os primeiros dois e foi mais reservado o terceiro. Das actuações digamos que do alto da sua veterania, Rui Salvador com duas actuações distintas, mas sempre por cima dos seus antagonistas, foi como que o“apadrinhou” das duas presenças de toureiros jovens que pedem passo como João Moura Jr., que depois do triste acidente de que foi vítima a sua quadrilha e quadra de cavalos recentemente em Espanha, chegou ao Coliseu de Elvas para triunfar. Está num grande momento da sua carreira. Encontrou o seu toureiro e colocou de lado parcialmente o conceito “mourista” de que forçosamente estava imbuído. Duas actuações redondas, dando vantagem aos touros, encontrando distâncias e prescindido das vulgarizadas batidas para entrar de frente e reuniões debaixo do braço. Por vezes abriu demasiado os quarteios e faltou algum ajuste... Marco Bastinhas não defrauda a sua legião de seguidores. Recebeu a porta-gaiola, parou os touros nos médios e deu vantagem aos seus oponentes. A emoção e verdade que coloca nas suas actuações são evidentes. Leva às bancadas aquilo que faz falta no toureio: A emoção. Transmitir que aquilo que se passa na arena não está ao alcance de qualquer um, que leva o perigo inerente à exposição do seu toureio, é o que Festa necessita. Aquele recorte por dentro, invertendo o galope e com os pitons do touro a escassos milímetros da garupa do cavalo, foram arrepiantes. Necessita e vai encontrar por certo esse repouso do toureio mais templado, mas tem tudo para se converter num toureiro de muito interesse, recordando tempos de Batista ou José João Zoio. Verdade por diante e emoção para levar gente às praças. A segunda lide com que se encerrou esta tourada do São Mateus em Elvas, ficou para recordar com um toureiro disposto, um touro a crescer ao castigo, uma pega rijíssima e a volta merecida e bem concedida por Marco Gomes, a cavaleiro, forcado e ganadeiro. (planetadostouros-Fernando Marques)



Riachos: sol, toiros, e toureiros.

Tarde de Verão, com o sol a aquecer as bancadas pondo o publico a transpirar e ansioso pelo inicio da função, que se iniciou com um quarto de hora de atraso em relação á hora anunciada. No entanto valeu a pena para a empresa que viu a lotação da praça com mais de três "quartas partes povoadas" de um publico muito aficionado - ou não estivéssemos no "coração do Ribatejo". o curro de Paulo Caetano,  foi francamente bom, apesar dos três anos de idade, todos investiram com qualidade, proporcionando a todos um bom espectáculo. João Moura Caetano lidou os primeiro e quarto da tarde, e aproveitou da melhor forma os hastados, com bonita brega e recortes de belo efeito, para depois em sortes cambiadas e em curto cravar acertado, rematando vistosamente. Boas actuações do cavaleiro de Monforte, apresentando algumas montadas novas esta temporada, caso do "Fogo". Marcos Bastinhas saiu a dar a devida réplica ao seu companheiro. Poderoso a receber os oponentes, dobrando-se muito bem com eles, assim  iniciou as suas duas actuações de muito bom calibre mandando com á vontade. Nos curtos pisou terrenos de compromisso como é seu timbre, Com brega precisa,  escolheu os terrenos adequados para as sortes, deixando sempre ver-se citou de largo e cravou com ajuste, sempre com o  novilho colocado em terrenos de fora. Ambas as lides foram coroadas com os tradicionais pares de bandarilhas com especial destaque para os do quinto toiro. Muito positivo este confronto Monforte/Elvas, com qualidade e interesse de seguir. Um confronto a ser repetido, não duvidamos que será uma aposta ganhadora para todos. No tocante ao toureio a pé o matador de toiros Paco Velasquez, teve matéria prima para brilhar. Sendo um toureiro de arte, protagonizou, sobretudo com a flanela vermelha, baixando a mão e com os oponentes a investirem humilhando, séries de muletazos templados, rematados por alto com bons passos de peito. No final deu volta volta á arena em ombros dos seus paisanos. Os forcados da terra, tiveram uma tarde sem complicaçõs face á nobreza dos exemplares de Paulo Caetano. O espectáculo foi dirigido por António Luzio sem precalços e com ritmo. (arenascom.blogspot.com-Luis Nunes)



Moita: Praça de Toiros “Daniel do Nascimento” – Moita do Ribatejo – 22.05.16 Director: Pedro Reinhardt – Veterinário: Carlos Santos – Lotação: + ½ casa Cavaleiros: Luís Rouxinol, Sónia Matias, Filipe Gonçalves, Marcos Bastinhas, António D’Almeida, Mara P

As despedidas são sempre marcadas por uma emoção diferente e extraordinária. Termina um percurso, uma etapa e outra se inicia. A tarde foi de sol e de emoções fortes pela dureza dos toiros na forma com o investiram para os forcados e pela prestação que estes tiveram e onde mostraram toda a essência do que é ser forcado. A entreajuda, o espírito de grupo, a capacidade de sacrifício demonstrada, foram enormes. E na pega do novo cabo até um antigo forcado, hoje bandarilheiro, Gonçalo Veloso, tentou ajudar com uma primeira de excelência quando o bruto fugia em louca correria a todo o grupo e a tantos que saltaram à arena para tentar parar o touro. Momentos que se recordarão durante anos. A tarde foi, nitidamente, dos Forcados do Aposento da Moita. A primeira pega da tarde esteve a cargo de José Pedro Pires da Costa que se despediu em grande, fechando-se com determinação e aguentando a viagem até tábuas onde o grupo conseguiu consumar. Seguiu-se a troca de jaquetas e José Maria Bettencourt, o novo cabo, em 4 estóicas tentativas , suportando fortíssimos derrotes e essa fuga descontrolada na primeira tentativa, e consumando a sesgo. João Rodrigues, que se despediu, consumou rija pega de caras à 3ª tentativa enquanto Nuno Inácio se fechou com a habitual raça e galhardia à segunda tentativa. E para terminar da melhor forma, Ruben Serafim aguentou um duro derrote e fechou-se à primeira, tal como Leonardo Mathias com uma soberba intervenção à primeira e encerrando assim, com chave de oiro, esta actuação do Grupo de Forcados Amadores do Aposento da Moita. E se emoção houve nas seis pegas de caras, os cavaleiros sentiram as dificuldades colocadas pelos toiros e tiveram se puxar dos galões para se imporem. Abriu praça Luís Rouxinol com uma lide em que tentou equilibrar as investidas do toiro que se metia por dentro, sem romper, à defensiva. O cavaleiro de Pegões deixou três compridos procurando interessar o toiro na montada e a série de curtos teve um segundo de muito boa nota. Rematou com meio par e um par e foi aplaudido. Sónia Matias teve por diante um toiro de enorme presença e mansidão, sem querer investir e com algum perigo que passa despercebido à maioria do público mas patente na forma como media a montada e esperava. Actuação de muito esforço para cravar 2 compridos e outros tantos curtos, não dando volta no final apesar do público o querer. Filipe Gonçalves também teve por diante um toiro que não deu facilidades mas que soube lidar com eficácia. Depois de dois compridos à tira, tentou colocar o toiro com uma brega laboriosa e teve 3 ferros curtos de boa nota, em sortes cambiadas que fizeram soar os aplausos. Rematou com meio par e mais um par sem grande destaque e com o toiro a defender-se. Abriu a segunda parte o cavaleiro Marcos Bastinhas. Um toiro que se adiantava e ao qual procurou dar a volta com três compridos do qual o último foi o melhor. A série de curtos, regulares na sua maioria, foi rematada com um par de bandarilhas e um ferro de palmo, tendo entendido bem o toiro, as suas querenças e distâncias. António D’Almeida lidou o quinto, um dos melhores da corrida, cumprindo na ferragem comprida e subindo o tom na série de curtos com dois deles de muito boa nota a quiebro, em curto, e que fizeram soar fortes aplausos. A encerrar a corrida a praticante Mara Pimenta teve por diante um toiro que cumpriu e onde deixou dois curtos de muito boa nota depois de ter bregado bem e deixado o toiro bem colocado. A fase final veio a menos pois só à terceira deixou o ferro de palmo. Os toiros de Vasconcelos e Souza d’Andrade, de irrepreensível presença e no tipo da ganadaria, trouxeram emoção e dureza durante as lides e as pegas, destacando-se pela positiva os dois últimos. A direcção do espectáculo esteve a cargo de Pedro Reinhardt e do veterinário Carlos Santos. (barreiradesombra - 22/05/2016 / António Lúcio) Texto e fotos: António Lúcio



Esta tarde em São Manços a festa foi dos Amadores de São Manços e Marcos Bastinhas.

Tarde de mudança de cabo nos Amadores de São Manço, um curro de "Passanha" a permitirem o toureio na sua generalidade, se excluirmos o terceiro de pouca acometividade e muito "agarrado aos tércios" e três cavaleiros em distintos patamares, mas todos eles a quererem brilhar. Tito Semedo, Sónia Matias e Marcos Bastinhas. No entanto uma coisa é querer triunfar, outra é alcançar o êxito. Tito Semedo não teve uma tarde clara. Bastantes toques nas montadas, pouca colaboração das mesmas e apesar de todo o seu empenho e destemor, "acabou por naufragar" frente ao seu lote. Sónia Matias brilhou a espaços, face á quadra que dispõe difícil é fazer muito melhor. No seu primeiro esteve "certinha" e frente ao quarto da tarde destapou toda a sua valentia, perante o "Passanha que lhe tocou em sorteio, tendo logrado dois curtos muito meritórios pelos terrenos que pisou, aguentando a investida do toiro e cravando com vistosidade montada no rodadissimo e veterano "Rouxinol". Terminou a sua actuação com o habitual ferro em sorte de violino, montando o também rodadissimo árabe castanho. A sua determinação agradou ao publico. Marcos Bastinhas voltou a demonstrar um toureio com muita personalidade, não concedendo facilidades aos seus oponentes, apertando sempre. No seu primeiro, e terceiro da corrida, o menos luzido dos "Passanhas", apoderou-se dele desde inicio dobrando-se bem, dando-lhe a garupa da montada, para deixá-lo colocado e cravar dois bons compridos rematados com classe. Nos curtos escolheu com acerto os terrenos e desenhou bonitas sortes. O melhor do cavaleiro de Elvas veio no ultimo da tarde, um toiro com outras condições de lide e ao qual o cavaleiro sacou todo o partido, de inicio ao fim da lide. Recreou-se na brega e nos adornos, cravou com decisão. No terceiro curto aguentou uma enormidade pelo toiro tendo cravado o melhor ferro da tarde . Despediu-se com o tradicional par de bandarilhas, firmado com assinatura distinta. Nesta tarde tão especial para os Forcados Amadores de São Manços o grupo esteve á altura da responsabilidade, superando as dificuldades que alguns exemplares colocaram. Balanço muito positivo para os homens das jaquetas agora comandados por João Fortunato. Foi director de corrida Marco Gomes, num espectáculo que registou cerca de meia casa preenchida. (arenascom.blogspot.com - 22/05/2016 / Jorge Reis)



Estremoz: Marcos Bastinhas e Pedro Espinheira vencem prémios para a melhor lide e melhor pega

A tourada realizada em Estremoz no passado dia 30 de Abril, anunciada como a 2ª Grande Corrida das Adegas e integrada na FIAPE, tinha tudo para ter uma melhor assistência de público. Um cartel imaginativo com três dos melhores intérpretes da sorte do par de bandarilhas como são Luís Rouxinol, Filipe Gonçalves e Marcos Bastinhas. No entanto, pouco mais de um quarto de entrada de público nas bancadas da renovada praça estremocense. Este é um novo "fenómeno" sobre o qual nos devemos debruçar. Há uns anos atrás, uma tourada integrada numa feira ou festa, era sinónimo de uma boa assistência de público. Hoje, pelo contrário, parece que este facto retira público (não aficionados) das praças. Feiras como esta da FIAPE, um casal que pode pagar 40 euros para duas entradas de sol na tourada e estar exposto ao calor, vai para a feira, como e bebe e, se calhar, ainda lhe sobra dinheiro. Com a divisa de José Luís Vasconcelos e Souza D'Andrade saíram ao ruedo alentejano um curro bem apresentado - bonito de trapio o burraco que saiu em primeiro lugar - já quanto a raça, andaram escassos. Luís Rouxinol tocou-lhe o pior lote. Com o primeiro, o tal burraco parado, e o segundo a procurar o refúgio dos terrenos de dentro. A veterania e recursos do cavaleiro de Pegões, acabou por tapar em especial o segundo mas, na realidade o cavaleiro esteve por cima dos seus oponentes. Filipe Gonçalves tem a facilidade de chegar ao público, pelo seu toureio de movimento e pisar terrenos por vezes de compromisso. No primeiro do seu lote, mais encastado, esteve algo irregular na escolha dos terrenos e na cravagem. Perante o segundo, mansote a ir para tábuas, Gonçalves esteve com grande decisão na parte final da lide e apontou dois emocionantes ferros em terrenos sesgados, em que era necessário entrar pelos terrenos do touro com grande exposição. No conjunto das duas lides, Marco Bastinhas foi sem sombra de dúvida o triunfador da tarde. O seu lote, não sendo fácil permitiu ao cavaleiro de Elvas estar sempre muito centrado com os touros, eleger bem os terrenos e não cair no exagero de trazer os touros para tábuas, e as suas lides foram bem estruturadas. Deu vantagens aos touros quando estes o permitiram e pisou-lhe os terrenos quando teve que lhes provocar as investidas. Toureio alegre, variado e emotivo foi o que Marcos Bastinhas ofereceu aos que se deslocaram à praça de Estremoz. Os três cavaleiro fizeram gala dos seus recursos nos pares a duas mãos que colocaram nos seus touros. Dos três grupos de forcados em competição, pelos Amadores do Ribatejo pegaram João Espinheira à segunda e Pedro Espinheira à primeira - a pega vencedora. Nuno Toureio à primeira e Dinis Pacheco à segunda, foram os solistas pelo Grupo de Monforte. Pelos Amadores do Redondo, Hugo Figueira e Rui Grilo consumaram à primeira. Quanto à atribuição da melhor pega, e com todo o respeito pelo júri, permito-me discordar. Uma pega não é boa só por ser vistosa. Uma pega começa desde que o forcado salta a trincheira, cita, pisa terrenos e se fecha na cara do touro. Até pode a melhor pega não ser ao primeiro intento, agora a decisão e dificuldade da pega de Dinis Pacheco, podia ser analisada de outra forma. É preciso ter uma grande alma para ir buscar o touro àqueles terrenos. Mas esta é, como disse com todo o respeito, a minha opinião. (planetadostouros 10/05/2016 / Fernando Marques).



Elvas: À desilusão do curro de Falé Filipe, sobrepôs-se a capacidade de Rui Fernandes e Marcos Bastinhas

Não é de ânimo leve que se diz que o touro é o pilar principal da Festa. O curro enviado para Elvas pelo ganadeiro Falé Filipe, foi irregular de apresentação e bravura. Salvaram-se o terceiro e sexto. Os touros com mais tipo de investir e que cumpriram, infelizmente este melhor lote tocou ao cavaleiro/rejoneador (?) Jacobo Botero. No primeiro do seu lote (terceiro da ordem) andou a espalhar a ferragem pela arena, numa actuação desluzida. Com o último e sexto não o aproveitou porque andou desligado e se equivocou por vezes nos terrenos a eleger. Recorreu ao toureiro na linha do rejoneo, porque na realidade nem parece um cavaleiro feito e com alternativa em Portugal. O primeiro de Rui Fernandes foi um manso de solenidade, a procurar descaradamente os terrenos de dentro e, pareceu-me, com alguns problemas de visão. Rui Fernandes com grande profissionalismo e traquejo, esteve por cima das condições de lide do morlaco, recorrendo aos ferros a sesgo. Voltou no segundo a fazer gala dos seus conhecimentos e, como o touro permitiu um pouco mais, com génio que não é o mesmo que bravura, teve momentos de toureio a chegarem às bancadas. Marcos Bastinhas jogava em casa. Nas bancadas a família, com o regresso do seu pai Joaquim Bastinhas numa aparição pública muito brindada e saudada. Marcos arrimou-se no primeiro com a receita de que, para sacar partido ao touro, tinha que andar ligado, pisar-lhe os terrenos e atacar o touro. Foi o que o de Elvas fez e daí, resultou um toureio de entrega a chegar com grande facilidade às bancadas. Ao segundo igualmente complicado, esteve muito profissional e com a entrega que coloca sempre nas suas lides mas, o touro não permitiu a lide redonda que procurava para brindar o público da sua terra que preencheu cerca de meia casa deste coliseu que, com a sua cobertura, nos livrou de uma noite de frio. Os touros de Falé Filipe se um ou outro mostrou debilidades (dois até se deitaram durante a lide), já para os forcados sacaram génio e puseram à prova os Amadores de Alcochete que realizaram duas pegas à primeira e uma à terceira tentativa. Quanto aos Académicos de Elvas consumaram duas pegas ao segundo intento e uma ao primeiro. Dirigiu Marco Gomes que, em minha opinião, mandou tocar a música a Jacobo Botero com uma lide não merecedora. Devia também ter-lhe dado um aviso, quando colocou mais um ferro de palmo sem ele o ter autorizado. Marco Gomes que é um bom aficionado e amigo, pode contribuir para uma Festa melhor. (planeta dos touros 15/05/2018 / Fernando Marques)



Monforte: imprensa unânime quanto ao êxito de Marcos Tenorio.

Bastinhas e Branco marcaram a diferença em Monforte. Miguel Alvarenga - Nem a ausência de toureiros da terra (três Mouras e dois Caetanos) afastou público das bancadas, bem pelo contrário, no festival que os Forcados de Monforte organizaram este domingo na praça "João Moura (pai)", cumprindo a tradição taurina da Páscoa, que outrora era romaria obrigatória à Monumental de Lisboa, para a abertura da temporada no Campo Pequeno (sempre cheio, uma data que infelizmente se perdeu no tempo, coisas que já lá vão...). Monforte foi ontem praça cheia, com três quartos das bancadas preenchidos... e só há mesmo a lamentar, como nota negativa, a excessiva (desnecessária e incompreensível) presença de gente na trincheira, na maior parte, caras conhecidas da nossa Festa, mas que nada tinham a ver com o espectáculo de ontem... Àparte esse deslize (que pode não ter sido apenas responsabilidade sua), é de inteira justiça aplaudir a boa direcção de corrida de Marco Gomes e apoiá-lo, num momento em que, todos o sabemos, lhe quiseram "fazer a cama" e afastá-lo do desempenho das funções de delegado técnico da IGAC, sem se perceber muito bem por que razão o fizeram e por alma de quem se mexeram tantos cordelinhos nos bastidores para o procurar demover de prosseguir. Marco Gomes aguentou-se "à bronca" e ficou, que isto não é propriamente "o da Joana"... Parêntesis feito para aqui expressar o meu apoio ao regresso de Marco Gomes (sem ter existido propriamente um afastamento), passemos ao festejo em si, em que há que destacar o comportamento aceitável dos novilhos de Joaquim Alves (três da ganadaria Pinto Barreiros e três de São Torcato), exceptuando o primeiro, a que o sempre-bem Luís Rouxinol deu a volta com o sau saber e a sua louvada experiência, mas que não tinha, na verdade, qualidades de lide. Rouxinol esteve superior, estreou um craque novo, o "Equs do Zambujal" e, com a arte que lhe é peculiar, levou a bom porto o barco, porque sabe e porque é toureiro dos bons. Curiosamente, vá lá a entender-se o critério, foi este o novilho "oferecido" ao matador Nuno Casquinha para, no final e à porta fechada, procurar pôr em prática os seus reconhecidos atributos, obviamente que sem os resultados desejados, repito, pela má qualidade do exemplar de Pinto Barreiros. Não podia ter sido outro dos novilhos? Assim e pese embora o esforço e o empenho do toureiro, coadjuvado pelo eficiente bandarilheiro Filipe Gravito, aquilo mais pareceu um presente envenenado ofertado ao valoroso Casquinha. Pena... A Rouxinol seguiu-se António Maria Brito Paes, que sem matéria prima para repetir o triunfo da véspera em Serpa, teve no entanto uma lide bem desenhada e com bonitos pormenores que confirmam estar, de facto, numa nova etapa, mais maduro e mais moralizado, capaz de se vir a destacar nesta temporada que mal começou ainda, mas em que deu já sinais de vir decidido a romper de vez. É um toureiro que tem tido altos e baixos, mas a que reconhecemos valor e postura para vir acima de um momento para o outro. O momento parece ser este. Bastinhas - sempre! Marcos Bastinhas marcou no terceiro novilho do festival o primeiro ponto alto de uma tarde até então meio morna. Muito bem montado e decidido a manter bem alto o apelido e todo o historial que durante mais de três décadas seu Pai (a recuperar favoravelmente) defendeu e impôs nas arenas, o jovem Marcos toureou "à Bastinhas", com brega impecável, cavalos fantásticos, a alegria paterna e os rasgos de euforia com que ao longo dos anos o Maestro Joaquim Bastinhas fez história em todas as praças - incluindo o arrojado par de bandarilhas, que resultou emotivo e perfeito, e também o salto do cavalo no fim da lide, uma marca da tauromaquia de Bastinhas. Esteve em grande plano e a marcar com a glória costumeira da casa uma imagem e um selo que fazem falta à nossa Festa. Toureou de verdade, com emoção e rigor, pondo a carne no assador, empolgando, emocionando - e são esses os atributos que motivam os aficionados a ir às praças. Muito bem, Marcos Bastinhas! Duarte Pinto foi o quarto cavaleiro da tarde, após um breve, mas não excessivo, intervalo. Desenvolvendo boa brega, emocionando com sortes frontais, batendo ao piton contrário, pondo à prova a verdade emotiva do toureio que faz falta, esteve o cavaleiro de Paço d'Arcos em muito bom plano - no seu estilo clássico, ousado e de boa nota. Fez tudo bem feito e o público reconheceu o valor de uma séria actuação não lhe poupando merecidos aplausos numa aplaudida volta à arena. Branco de novo em alta Rever João Maria Branco era uma das maiores expectativas neste festival, depois de na temporada passada ter estado praticamente "fora de combate" em arenas nacionais, baseando a sua actividade em Espanha e em praças de menor relevo. E a verdade é que o jovem cavaleiro de Estremoz surpreendeu pela positiva, fazendo-nos acreditar que já trazia umas vinte corridas toureadas, tal o aprumo dos cavalos e a desenvoltura do cavaleiro, de moral novamente em alta, apesar de se tratar da primeira actuação do ano. Demonstrou muito "trabalho de casa" e um empenho enorme durante o defeso, que permitiu que tudo funcionasse em pleno e alcançasse um triunfo memorável que, em circunstâncias normais e se "isto" fosse, taurinamente falando, um país a sério, lhe teria aberto as portas de par em par para as grandes corridas e as melhores praças nesta temporada. Mas a verdade é que, segundo os seus apoderados Ignacio Rios e Pepe Cotán, o toureiro não tem ainda um único contrato para Portugal... será possível? Será justo? João Maria Branco emocionou com ferros de excelente execução, esteve certíssimo na brega, nos remates e em recortes de arte e bom gosto. Uma actuação acima da média e que fez dele, juntamente com Bastinhas, um dos grandes triunfadores de Monforte. Merecedor, por isso, da atenção das grandes empresas. Se esperavam que estivesse "adormecido" depois dos acidentes de percurso de uma ascendente carreira que muito prometia e de repente parecia ter ficado estagnada, a verdade é que João Maria disse ontem em Monforte que ainda cá está e, mais que isso, que está de novo decidido a retomar e recuperar o lugar que lhe é devido - e que, por mérito (muito) próprio, é seu de novo. Jacobo Botero recebeu o novilho com a vara e parou-o "à antiga usança espanhola", sem intervenção dos bandarilheiros, num gesto de afirmação e com a atitude de quem vem para triunfar. Houve depois um ferro falhado e um choque frontal com o novilho que acabaram por retirar algum brilho à lide do valoroso rejoneador colombiano que, apesar de não ter estado nos seus melhores dias, não desanimou e não perdeu os papéis, recompondo-se com dois bons ferros finais, um em sorte de "violino", justificando deste modo que Marco Gomes lhe concedesse a volta à arena. Três grupos, seis pegas Pegaram três grupos de forcados e a fava, no que às pegas diz respeito, coube aos anfitriões, os Amadores de Monforte (brindados pelos outros dois grupos e também por cavaleiros num festejo que era por eles organizado), que executaram a sua primeira pega (terceira da ordem) à segunda, por Luis Samarra; e a última, a mais complicada, a sesgo e à quinta, por Carlos Falcão, a emendar Pedro Peixoto, que saíu combalido e amparado por companheiros, depois de um fortíssimo embate na cara na primeira tentativa, havendo neste momento de aflição a destacar um valente e muito valoroso quite de Francisco Paralta, cabo dos Amadores de Portalegre. Cláudio Cruz e Nelson Batista, ambos à primeira, defenderam a honra da jaqueta de Portalegre, enquanto que pelos Amadores de Arronches foram caras, também à primeira, Luis Marques e João Rosa. Exceptuando a sexta, as restantes pegas não tiveram dificuldades de maior e os novilhos de Pinto Barreiros e São Torcato permitiram o bom desempenho da forcadagem, sem criar complicações. Em bom plano, exibiram-se todos os bandarilheiros participantes. O festival contou com a honrosa presença de Gonçalo Lagem, o aficionado presidente da Câmara de Monforte, a quem o grupo da terra brindou uma pega. (farpasblog Miguel Alvarenga 28/03/2016).



Imprensa sobre o festival da Radio Campanário e a excelente actuação de Marcos Tenorio.

Como nos tem habituado nos últimos seis anos, a rádio campanário realizou mais um magnífico festival taurino, em Vila Viçosa. Com um cartel arrojado e competitivo, um dia de sol a ajudar e um curro que prometia, o público alentejano aderiu em massa, preenchendo cerca de 3/4 desta castiça praça. António Telles abriu praça, ainda que seja sempre injusta esta competência, pois o público ainda não está totalmente entregue ao espectáculo, foi uma lide bonita de se ver e que ainda assim agradou ao público. A Ana Batista coube-lhe a fava do bolo... um "mansote" que entrou bem mas que gostou especialmente da sombra das tábuas. Ana fez o que pode para cravar a ferragem da ordem. Apesar de no cartel vir anunciado que Leonardo Hernandez seria o terceiro da ordem, foi João Moura Jr. que fechou a primeira parte da corrida. Andou bem e alegre. De salientar a nota positiva para João por pouco ou nada ter usado os seus peões de brega, a lide assim tem mais valor. Depois de um brevíssimo intervalo, o furacão Hernandez entrou em praça para arrasar... e arrasou. Com um cavalo magnífico que levantou tudo, até os aficionados da bancada. Leonardo Hernandez levou o público de Vila Viçosa ao rubro. Já estava a fazer falta uma lide assim. Ganadero Francisco Romão Tenório chamado para merecida volta à arena, e duas voltas para o rejoneador. Para que o ambiente não arrefecer, Marcos Bastinhas não deixou os seus créditos por mãos alheias, e arrasou também, sendo premiado com musica após o primeiro ferro curto. Marcos proporcionou um excelente momento a quem o foi ver. Bom início de temporada. Menos feliz esteve o ginete mais novo da Torrinha, que não teve sorte no astado que lhe coube em sorte. Pelas ramagens, boas pegas pelos grupos de Montemor e em especial de São Manços. Bernardo Sentindo, António Calça e Pina e Nuno Campelo por Montemor. Jorge Valadas, José Quintas e Jorge Silva por São Manços. Dirigiu assertivamente Agostinho Borges e regressou em alta e já com mais de 30 corridas agendadas para a actual temporada, o nosso cornetim José Henriques. Parabéns à Rádio Campanário pelo excelente espectáculo que nos proporcionou. Como nos tem habituado nos últimos seis anos, a rádio campanário realizou mais um magnífico festival taurino, em Vila Viçosa. Com um cartel arrojado e competitivo, um dia de sol a ajudar e um curro que prometia, o público alentejano aderiu em massa, preenchendo cerca de 3/4 desta castiça praça. António Telles abriu praça, ainda que seja sempre injusta esta competência, pois o público ainda não está totalmente entregue ao espectáculo, foi uma lide bonita de se ver e que ainda assim agradou ao público. A Ana Batista coube-lhe a fava do bolo... um "mansote" que entrou bem mas que gostou especialmente da sombra das tábuas. Ana fez o que pode para cravar a ferragem da ordem. Apesar de no cartel vir anunciado que Leonardo Hernandez seria o terceiro da ordem, foi João Moura Jr. que fechou a primeira parte da corrida. Andou bem e alegre. De salientar a nota positiva para João por pouco ou nada ter usado os seus peões de brega, a lide assim tem mais valor. Depois de um brevíssimo intervalo, o furacão Hernandez entrou em praça para arrasar... e arrasou. Com um cavalo magnífico que levantou tudo, até os aficionados da bancada. Leonardo Hernandez levou o público de Vila Viçosa ao rubro. Já estava a fazer falta uma lide assim. Ganadero Francisco Romão Tenório chamado para merecida volta à arena, e duas voltas para o rejoneador. Para que o ambiente não arrefecer, Marcos Bastinhas não deixou os seus créditos por mãos alheias, e arrasou também, sendo premiado com musica após o primeiro ferro curto. Marcos proporcionou um excelente momento a quem o foi ver. Bom início de temporada. Menos feliz esteve o ginete mais novo da Torrinha, que não teve sorte no astado que lhe coube em sorte. Pelas ramagens, boas pegas pelos grupos de Montemor e em especial de São Manços. Bernardo Sentindo, António Calça e Pina e Nuno Campelo por Montemor. Jorge Valadas, José Quintas e Jorge Silva por São Manços. Dirigiu assertivamente Agostinho Borges e regressou em alta e já com mais de 30 corridas agendadas para a actual temporada, o nosso cornetim José Henriques. ( José Luís Figueiredo) Parabéns à Rádio Campanário pelo excelente espectáculo que nos proporcionou.



Marcos Tenorio Ivan Nabeiro e Joaquim Bastinhas: "é sempre com tristeza que recebemos a noticia da partida de alguém."

O Grupo de Forcados Académicos de Elvas está de luto. Bruno Raimundo de 27 anos e forcado dos Académicos de Elvas foi ontem vítima de um acidente, do qual infelizmente não sobreviveu - noticia que abalou a comunidade elvense. Partilhando a tristeza do sucedido o Maestro Joaquim Bastinhas, acompanhado de Ivan e Marcos Tenório, expressaram as seguintes palavras: "é sempre com tristeza que recebemos a notícia de alguém, no caso um jovem no esplendor da idade. Eu e os meus filhos expressamos os mais sinceros pêsames á família e ao Grupo de Forcados Amadores de Elvas."



Tertulia da Alagoa entregou Troféus.

Marcos Tenorio foi um dos distinguidos nesta Gala.



"Escola de Toureio Joaquim Gonçalves" em Santarém elegeu Marcos Tenorio triunfador da temporada 2015

È a quarta distinção que o jovem cavaleiro de Elvas vê ser-lhe atribuída referente á brilhante temporada de 2015.



E vão três:

oram hoje publicados os resultados da votação para os melhores da temporada 2015, levada a cabo pelo site "Patio De Quadrilhas". Marcos Tenorio foi eleito por uma larga margem de votos triunfador da época 2015: 45,3% .

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Mais uma distinção para o cavaleiro Marcos Tenorio!

A Tertulia da Alagoa premiou também o cavaleiro Marcos Tenorio pela excelente temporada levada a cabo pelo jovem cavaleiro de Elvas.

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Marcos Tenorio eleito pelo blog "Aficionados da Tauromaquia" triunfador da época 2015.

O blog taurino "Aficionados da Tauromaquia" elegeu Marcos Tenorio como o triunfador da temporada 2015. Esta distinção vem juntar-se a outra idêntica, atribuida pela Tertúlia Festa Brava.

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Tertulia Festa Brava elegeu Marcos Tenorio como o triunfador da temporada 2015

A tertulia "Festa Brava" deu a conhecer os triunfadores da temporada 2015. Marcos Tenorio foi eleito o melhor da temporada finda.

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Coruche: Marcos Tenorio de novo uma actuação a destacar

Com a actuação ontem na praça de toiros de Coruche, Marcos Tenorio Bastinhas encerrou o seu fim de semana de corridas, o qual teve inicio logo na sexta-feira com a tradicional corrida à portuguesa dos seis cavaleiros, seguindo-se no sabádo a corrida de toiros de Elvas, integrada na feira do S. Mateus da cidade fronteiriça e finalmente ontem Coruche, na corrida de comemoração do décimo quinto aniversário da cavaleira Ana Baptista, de quem seu pai foi padrinho. E para terminar o fim de semana, nada melhor que alcançar mais um triunfo, desta feita perante um toiro sério, com trapio, mas algo reservado na investida, Marcos Tenorio pediu contas ao seu adversário e para isso logo de saída refreou-lhe as intenções com o "Capa Negra", apontando dois bons compridos citando de praça a praça reunindo a preceito. para os curtos sacou a vedeta da quadra; o "Amoroso" e com ele deu seguimento a uma lide que se adivinhava de grande nível, como veio a acontecer, fechando com dois pares de bandarilhas, cravados com outro dos titulares da quadra: o "Ellora. Assim Coruche foi o epilogo de um fim de semana, em que a palavra chave de Marcos Tenorio foi: êxito. E logo uma tripla: Moita, Elvas e Coruche! (tauromaquia 21/09/2015)



Elvas: Triunfo de Marcos Bastinhas...

Toiros demasiado "nhoc nhoc" tiraram brilho á corrida. JOÃO MOURA Bem no 1º toiro e melhor no 2º que toureou. SÓNIA MATIAS Duas actuações razoaveis em que não atingiu o seu melhor nivel. MARCOS BASTINHAS Duas excelentes e diferentes actuações. Na primeira impôs um toureio de emoção de registo clássico com boa grega e sem batidas. No segundo brilhou nos ladeares e nos ferros com batida ao piton contrário. Com excelentes compridos de praça a praça, abriu as funções que rematou com pares a duas mãos de perfeita execução... Um triunfo redondo. Forcados de Évora e Elvas em bom Plano. (sortesdegaiola 22/10/2015 João Cortesão)



“Corrida de Gala no Campo Pequeno: "E quando a chave cai no chapéu do Neto…"

É das corridas mais apetecidas pelos toureiros e das mais ‘queridas’ pelos aficionados, a de Gala à Antiga Portuguesa, cujo simbolismo e 'encenação' acrescentam um pouco mais de romantismo à Festa dos Toiros, sendo a eleita para marcar o encerramento da temporada de abono do Campo Pequeno e com direito a honras televisivas. Agora que se finou, já se diz por aí que foi a melhor temporada no Campo Pequeno desde a sua reabertura, a mais impactante, a de maior importância... Pois se o foi ou não, não sei! Sim, recordo alguns momentos de registo... mas muito provavelmente, poucos com tanta verdade no toureio como alguns dos que se viram nesta corrida de Gala. Provavelmente estarão alguns já de dedo no teclado prontos a comentar nas redes sociais (onde passam os dias): "momentos de verdade com toiros daqueles?". Sim, com toiros daqueles... 'Murubismo' à parte, o curro Passanha saiu no geral bem apresentado, com pouca cara, em tipo da ganadaria. Já de comportamento foi díspar, havendo os que cumpriram os requisitos do encaste, sendo cómodos, de pouca transmissão, nobres, perseguindo a passo, e um ou outro com mais condições e enraçados. Mas quando a intenção das sortes se faz frontalmente, as reuniões ao estribo e os ferros de alto a baixo?! Há lá mais verdade que ir à cara de um toiro...mesmo que murube?! Mas o que ditou a boa sorte do espectáculo foi a chave... Diz que é pronúncio de boa corrida quando durante a representação que inicia o festejo, o director de corrida 'acerta' com a chave dos curros no chapéu que o Neto, a figura principal do cortejo, segura na mão. E bingo, quinta-feira Reinhardt acertou no chapéu e o pronúncio concretizou-se... Abriram-se os curros e fechou-se a temporada do Campo Pequeno com chave...de ouro! Foi daquelas corridas que nos fazem acreditar que a Festa ainda tem pureza mas principalmente, Futuro! Pois foram os três mais jovens do sexteto, os que mais empolgaram pela frontalidade do seu toureio. António Telles abriu a noite, frente a um toiro com 576 kg, cómodo, de investida curta e cadenciada, perseguindo pouco após os ferros mas sempre fixo no cavaleiro, que lhe empregou uma lide correcta, muito bafejada pela boa brega e classe que lhe são características, indo depois acima do toiro deixar a ferragem, o que ainda lhe valeu ligeiro toque. António esteve com muita disposição, por cima do oponente, destacando-se no segundo e terceiro curto. Rui Salvador parecia um rapaz novo frente ao segundo da noite, animal com 612 kg, que até saíu com pata para cedo se rachar, revelando-se o mais reservado do curro, tardo de investida e a pedir redobrados esforços ao cavaleiro de Tomar. Salvador não se fez rogado e atirou-se ao toiro como se não houvesse amanhã. Evidenciou-se no primeiro curto, de alto a baixo, e no recorte que fez ao toiro depois do ferro. Na restante ferragem viu-se esforçado e com muita garra resultando a actuação reconhecida nas bancadas. Fermín Bohorquéz tinha bem justificada a sua presença no Campo Pequeno, dado que se irá despedir este ano das arenas, mas ainda assim fez confusão a alguns vê-lo descer do coche numa 'gala à antiga portuguesa'. O toiro foi nobre, com 562 kg, teve mobilidade, arrancando-se algumas vezes ao cite do rejoneador, que nem sempre manteve regularidade na actuação. Com sortes à tira e sem grandes alardes do rejoneio, foi cumprindo sem romper, perdendo os papéis no palmito e par, que nem ao terceiro intento conseguiu deixar completo. Na segunda parte, renovaram-se os nossos espíritos. Não se podia ter encerrado de melhor forma o abono de Lisboa. E Ana Batista que o diga. A cavaleira, que este ano cumpre 15 anos de alternativa, foi 'chamada' à capital na última oportunidade de Lisboa, e a verdade é que valeu a pena. Há muito que Ana não se via assim. Tudo aquilo que se augurou das primeiras vezes que a cavaleira surgiu em público, foram agora uma realidade: Toureira de classe e verdade! Uma Senhora com H grande (pois ainda há quem diga que o toureio é para homens) e que teve pela frente um toiro de boas condições, que acusou na balança 606 kg. Viu no cavalo 'Conquistador' o seu companheiro ideal para o triunfo, fazendo uso dele desde o primeiro comprido ao palmito com que encerrou função. Ana foi eficaz na brega, citando em curto, aguentando para depois partir em sortes frontais, indo acima do oponente, com reuniões cingidas e ferros de muito impacto. Nem quando o toiro saiu solto, e depois que lhe pôs a vista em cima parecia que a podia surpreender, nem aí ela se deixou intimidar. Uma grande actuação para recordar. Também Marcos Tenório teve noite de exaltação em Lisboa e demonstrou um registo 'à Bastinhas', sendo muito comunicativo com as bancadas e por vezes demais efusivo nos gestos. Bem nos compridos, foi nos curtos e montando o Amoroso que a actuação subiu ainda mais de tom, com o toiro de 560 kg a revelar boas condições, metendo bem o piton na perseguição ao cavalo e durante os recortes que lhe fez o cavaleiro, numa eficiente brega que chegou facilmente às bancadas. Deixou três curtos de grande nota. Trocou de montada e cravou ainda um palmito que resultou mais aliviadote, rematando com um grande par de bandarilhas. No fim, novamente a seguir o registo da figura paterna, apeou-se e entre gestos de braços no ar, recolheu ao pátio de quadrilhas em lágrimas, agradecido e emocionado. Faltava então um cavaleiro, o último, o mais novo, o menos experiente...e pensou-se: "Depois de tudo o que aqui se viu antes por parte dos colegas, na primeira praça do país e perante as câmaras da televisão, irá ele aguentar a pressão?". Aguentou e de que maneira! Luís Rouxinol Jr. foi autor de uma actuação muito séria, sem números, sem falhas, com muita calma, de grande maturidade. Foi o mais jovem dos actuantes mas demonstrou uma experiência e capacidades acima da média para quem tem apenas pouco mais de um ano de categoria de praticante. Já o tenho escrito que é possuidor de um sentido de lide como poucos e voltou a mostrá-lo. Depois de três compridos de eficiente execução, foi com o Ulisses que elevou a qualidade do seu toureio, estando bem a bregar, a deixar a ferragem em sortes frontais e ferros ajustados, não descurando os remates, levando o toiro, que colaborou e acusou o peso de 604 kg, empregue na montada que fez vista com as piruetas na cara do toiro. Arriscou-se a um ferro a sesgo, com o toiro em tábuas, e com sucesso. Terminou com um palmito e encerrou assim com chave de ouro as lides equestres de 2015 no Campo Pequeno. Nas pegas mostraram-se mais rijos os 'Passanhas' e eficientes os dois Grupos de Forcados em praça. Por Lisboa, abriu a noite Manuel Jorge Guerreiro com uma pega efectivada ao primeiro intento. Já depois de reunir, o toiro ainda lhe baixou muito a cara, o forcado aguentou-se e o Grupo consumou. Seguiu-se Pedro Gil, que num primeiro intento se fechou brilhantemente à barbela, no entanto acabou por sair, à segunda repetiu a proeza de se fechar como uma lapa, com mérito também ao primeiro ajuda, e a pega resultou valorosa. Eurico Medronheira consumou muito bem a sua pega à segunda tentativa, fechado à córnea, depois de no primeiro intento ter rodado no piton do toiro. Pelos Amadores de Alcochete, Nuno Santana viu o seu primeiro intento descomposto, mas à segunda fez uma grande pega, aguentando a violência dos derrotes, tendo braços e mãos para se aguentar 'preso' ao toiro uma eternidade e o Grupo coeso a efectivar. Após volta à arena com cavaleiro, foi-lhe honrada outra. António José Cardoso teve raça e valor para ir três vezes à cara do toiro, onde por duas vezes sofreu com a brutidade do toiro. Acabou por consumar à terceira e com ajudas. Fechou a noite o cabo, Vasco Pinto, que primeiro também sentiu a dureza do toiro, brusco na reunião, consumando depois à segunda numa pega tecnicamente perfeita. Dirigiu a corrida sem complicações o sr. Pedro Reinhardt, com a lotação da praça a ultrapassar os 3/4 de casa, numa noite que resultou de grande ambiente, encerrando-se assim em grande o abono lisboeta. E tudo, porque a chave caiu no chapéu do Neto...(naturales 3/10/2015)



Moita: "Carta a Marcos Tenorio" por Vaz Craveiro.

"De regresso da Moita do Ribatejo, onde tive ensejo de o rever, entendi dirigir-lhe esta missiva, directamente relacionada com a prestação levada a cabo na “Daniel do Nascimento “. Impõe-se, liminarmente, evidenciar que estava em causa uma corrida de grande responsabilidade. Desde logo, naquela localidade e arredores respira-se afición quanto baste, região de aficionados de solera, para quem o toiro e o cavalo não têm segredos. Depois, porque o curro a lidar era dos herdeiros do Dr. António Silva, matéria-prima que fez as delícias da minha juventude pela seriedade evidenciada, impondo respeito nas arenas a cavaleiros, seus auxiliares e moços de forcado e cujas características estão presentes nas camadas disponibilizadas ano após ano, responsáveis primeiras pela comparência de quem, de outra forma, dificilmente se deslocaria, pela inexistência de afinidades de qualquer ordem com os demais intervenientes. Pois o Marcos Tenório, prestes a terminar uma temporada em que foram muitos e bons os triunfos arrecadados, na linha, de resto, do que ocorrera no ano anterior, em que ia embalado na altura do acidente que lhe interrompeu a curva ascendente que caracterizava então a sua trajectória, chegou à corrida do fogareiro com as ganas habituais, totalmente disposto a discutir com os seus pares quem saía da praça em plano vitorioso. Não podemos tomar posição em tal matéria porque se não viu o espectáculo até final. Ainda assim, refiro gostosamente quanto saboreei ver o DANONE dobrar-se uma vez mais com o oponente, em alarde de domínio e preparação, para, de seguida, serem cravados dois certeiros ferros compridos. No trânsito para os curtos, o Marcos sacou o AMOROSO, que lhe proporcionou brega de elevado nível, a anteceder a ferragem da ordem, sempre conformemente às regras. Cumprida que assim se mostrava a função, por imperativos de toreria, em nome do muito respeito que em Vossa Casa existe para com o público, procedeu a nova troca de montadas, indo buscar o ELLORA, da coudelaria de sua Mãe, para, plenamente sintonizado com a assistência, a quem, aliás, deu a possibilidade de escolha, cravar um par de bandarilhas nos médios, onde tudo pesa pelo máximo, no meio de indescritível entusiasmo popular. Não admira assim que haja quem o siga amiúde, indiferente a distâncias, doenças, preço dos combustíveis, custo de refeições e auto-estradas e à circunstância de as touradas serem diurnas ou nocturnas, sendo que em tal legião gostosamente me incluo. Aqui tem o jovem toureiro o que se me ofereceu dizer depois do que vi na última vez em que nos cruzámos, restando o Campo Pequeno para uma apreciação final, com a antecipada expectativa de que lhe seja possível colocar a cereja em cima do bolo comemorativo das genuínas actuações que logrou ao longo de 2015. VAZ CRAVEIRO."



Èvora: Marcos Tenorio ás de ouro, na corrida dos três ases.

Na passada sexta-feira pus-me á estrada e fui até Évora. Não pude ir jantar ao “Fialho”, com muita pena minha, já que tive de guardar os euros para a corrida de toiros dos 3 Ases. Bom e valeu a pena ter jejuado (uma bifanita e uma jola), porque de bom toureio a cavalo, enchi eu a barriginha. Bastinhas, Telles e Moura uma vez mais saíram para triunfar, saíram a dar o melhor do seu toureio aqueles que estiveram na praça. Os toiros de “Pinto Barreiros” estavam bem apresentados, deram jogo diverso saindo todos eles a pedir contas aos cavaleiros, que demonstraram uma maturidade, um sentido de responsabilidade e lide, onde acima de tudo prevaleceu a forma distinta como cada interpreta o seu toureio, não negando as suas origens toureiras, mas cada um com muito de seu. Neste confronto dos três ases, Marcos Tenorio foi o ás de ouros perante o toureio frontal e de entrada ao piton contrário, rematando a ferragem, pondo a montada num galope a duas pistas brilhante e toureiro que facilmente conectou com o público. Não faltaram os ferros de palmos e os pares de bandarilhas, inquestionavelmente com a classe desenvoltura e arte dos Bastinhas. Sobre Marcos Tenorio ainda uma chamada de atenção para a forma segura e o mando, como para os toiros. João Ribeiro Telles desta feita, não esteve ao mesmo nível que o vimos já esta temporada. Desgaste da quadra em final de temporada? Assim pareceu neste espetáculo, já que nem sempre as suas montadas quiseram colaborar com o toureiro, de entre elas uma das suas estrelas, a que ostenta o ferro do rejoneador espanhol Diego Ventura. No entanto João Ribeiro Telles tem a arte de também saber esconder essas adversidades. Com a finura do seu toureio preenchido de detalhes e recortes facilmente tem o público consigo. Contudo em Évora, desta feita neste jogo de ases quedou-se com a manilha de espadas. Miguel Moura quer, tenta, entrega-se e quer acompanhar esta partida de altas paradas artísticas. Em Évora o sorteio não o favoreceu e o seu lote de toiros exigiu ao de Monforte um imenso querer e risco num esforço suplementar face á limitadíssima quadra de toureio que dispõe. Miguel Moura quis agradar e conseguiu apenas pela forma como quis disputar os ases com os seus colegas. No entanto os seus toiros permitiram-lhe apenas o rei de paus. No entanto Miguel Moura trás consigo muitas cartas, tal como os seus colegas. Quem sabe se numa das corridas deste final de temporada, Miguel faça também um poker de ases? Tudo é possível hoje. Os grupos de forcados, tanto o Évora como o de Alcochete, tiveram que se haver com os de “Pinto Barreiros”. Por Évora Gonçalo Pires pegou o primeiro da corrida. O terceiro da ordem viu saltar á arena Manuel Rovisco e Cláudio Carujo que o tentaram pegar de cernelha não conseguindo levar por diante os seus intentos, tendo sido dobrados pelo cabo, que consumou a pega de caras. João Pedro Oliveira concretizou no quinto da ordem. uma das pegas da noite. Por Alcochete foram caras Fernando Quintela ´pegando á segunda tentativa, Nuno Santana á primeira e António José Cardoso a protagonizar no sexto da corrida outra das grandes pegas executadas na arena d`Évora, catedral do forcado. Dirigiu pacificamente mas com saber o senhor Marcos Gomes. Quanto a público meia casa forte preenchida. (aficionadosdeportugal 14/09/2015 Francisco Santos)



Marcos Tenorio e "Eneias", um dueto de sucesso, ontem na Nazaré.

"Marcos Tenorio toureou ontem na primeira nocturna, realizada este mês de Setembro, na praça de toiros do "Sitio da Nazaré". Sempre com um ambiente muito especial e característico, o publico que preencheu três quartas partes da lotação do tauródromo, esteve com os toureiros ao longo do espectáculo, tornando-o célere e agradável. Esta corrida de toiros, viu Joaquim Bastinhas ser substituido por Marcos Tenorio, pelo motivo que é do conhecimento geral. E Marcos demonstrou uma vez mais, desta feita na praça de toiros da Nazaré, o que é ser e porque é toureiro.O que emana o seu toureio, o caracter e o valor do mesmo, rubricando uma actuação que para além do êxito da mesma encerrou toda ela um simbolismo próprio, ao ter contado para este sucesso, com o excelente desempenho do "Eneias", corroborado depois pelo "Ellora", ambos com o ferro da "Coudelaria Helena Nabeiro Tenorio", um fruto da paixão e de uma vida dedicada ao toureio de uma família, cujo nome é Bastinhas, por deveras respeitado, basilar e distinto no toureio a cavalo e para a tauromaquia. Marcos Tenorio Bastinhas recebeu o seu "Varela Crujo" montando o "Capa Negra", com o qual disse a todos ao que ia. Assim após os compridos o "Eneias" foi a estrela da noite, cabendo ao "Ellora" selar o triunfo de Marcos. A destacar também a solidariedade e o respeito dos toureiros entre si, enquanto companheiros, para além de rivais na arena: Rouxinol, Semedo, Sónia, brindaram as suas lides a Marcos Bastinhas". (tauromaquia 06/09/2015)



Mérida – Do número do “caballito” ao toureio frontal dos portugueses

“Para os portugueses como eu que nos deslocámos a Mérida, esta era uma corrida de emoções. Todos nós estávamos por dentro dos momentos difíceis que a família Tenório/Bastinhas está a passar. É nestes momentos difíceis que se revelam os Homens de carácter, cujo profissionalismo é posto à prova de maneira inabalável. Marcos Tenório deixou dito nesta noite em Mérida, que é um grande profissional, honrou os seus apelidos e dignificou, e de que maneira, o toureio português durante aqueles vinte minutos de lide. O toureio a cavalo ou rejoneo melhor dito em Espanha, pese as teses que hoje toureiam melhor os espanhóis do que os cavaleiros portugueses, é uma teoria meramente utópica. Na actuação de Fermín Bohórques que aproveitou o galope justo do “Passanha”, foi ainda dos três rejoneadores, aquele que praticou um toureio mais puro, cortando no final duas orelhas. Em Rui Fernandes reside o facto de ser um dos cavaleiros portugueses com mais experiência em Espanha, toureando com assiduidade e fazendo parte de cartéis das grandes feiras do país vizinho. Rui sabe perfeitamente o que este público quer, e está quase sempre à altura de os meter no bolsillo. Esteve lidador, toureou de frente com verdade mas deu por momentos o show para levar ao rubro os nuestros hermanos. Com um rojão certeiro e um desplante com o touro a dobrar aos seus pés, ganhou e bem as duas orelhas e teve petição de rabo do touro português que cumpriu. Andy Cartagena que encontrou algumas dificuldades na lide do “Passanha” resumiu o seu toureio a números do “caballito” e sempre, ou quase sempre, fora do touro. Ao pinchar o touro e não estarmuito certeiro com o descabello escutou aplausos. Depois veio a “vergonha" da tarde/noite com o corte de duas orelhas por Leonardo Hernández. Não está em causa a sua lide com base em tudo aquilo que atrás ficou dito sobre o rejoneo. O que está em causa, é que cortou duas orelhas que não merecia. Foi graças ao seu bandarilheiro o português Hugo Silva, que com grande experiência nestas coisas, sacou o rojão que Hernández tinha deixado colocado nas costelas do touro. Hugo sacou o rojão tão depressa e bem, que nem o presidente, nem o público deram por isso. O touro rodou e o público pediu as duas orelhas que o presidente concedeu. Nem tudo pode valer quando há verguenza torera e profissionalismo. Quando assim é, mandam-se estas orelhas fora. Para os jovens portugueses, tocaram-lhe os touros com mais trapio. João Telles Jr. esteve muito bem, desenvolvendo um toureio dentro do classicismo, intercalando ou outro desplante que por terras lusas também os faz. Isso causou empatia com o público que aplaudiu cada um dos seus ferros. Mexeu bem no touro, colocou-se de frente e elegeu bem os terrenos. Não tendo o touro caído com o rojão teve que descabellar e foi fortemente ovacionado. E pela porta de toriles saiu o último dos Passanhas, por sinal o de maior trapio. Como o anterior que Telles lidou, também se desligava da montada de Marcos Tenório que, com entrega andou sempre ligado, submetendo o morlaco à garupa das suas montadas. O seu carisma de deixar tudo na praça contagiou o público que, ao longo da lide, foi aplaudindo fortemente o português (sem saber o que lhe ia na alma). Marcos Tenório foi um grande profissional deixando tudo na praça. A ligação embebendo o touro nos cavalos, para depois citar de largo, encurtar terrenos e deixar a ferragem variada entre ferros de palmo e o rematar com um ajustado par de bandarilhas. Marcos tinha o triunfo apenas na ponta do rojão. Pinchou em todo o alto e teve que rematar com o descabello. Mesmo não estando certeiro com os aços, o público com a permissão do presidente, obrigou-o a dar uma merecida volta à arena.” (Planetadostouros 05/09/2015 Fernando Marques)



Pinhel lotação esgotada!

"No passado domingo houve corrida de toiros em Pinhel. Uma magnifica tarde de toiros, com uma praça de toiros cheia e uma excelente organização. Boas actuações dos cavaleiros, em especial Marcos Bastinhas, que deu volta á arena com o ganadero Gregório Oliveira, após a lide do primeiro do seu lote, terceiro da corrida. Bom desempenho dos Grupos Forcados Amadores de Cascais e Coimbra. (aficionadosde portugal 24/08/2015 Francisco Santos)



Em Grândola muito publico e uma boa corrida de toiros protagonizada pelos cavaleiros.

Realizou-se ontem á tarde a habitual corrida de toiros anual na "vila dos cravos vermelhos": Grândola. Com uma praça de toiros bem lotada, nem a temperatura alta e abafada da tarde conseguiu roubar publico ao espectáculo. Os toiros de "Lopes Branco" estavam regulares em apresentação, denotaram algum sentido, (primeiro e terceiro) mas investiram na sua generalidade, proporcionando um espectáculo agradável de seguir, com bons momentos de toureio proporcionados pelas lides dos cavaleiros. A Marcos Tenório Bastinhas coube lidar o terceiro e sexto da corrida. No seu primeiro Marcos saiu a receber o toiro no "Danone", sacando para os curtos o "Amoroso", finalizando com o "Ellora". No que encerrou a corrida, o ginete de Elvas elegeu o "Capa Negra" para os compridos. Os curtos foram reservados para o "Eneias", cabendo ao "Destinado" o finalizar a lide. Tarde dificil para os Amadores da Moita, Ribatejo e Montijo. se os toiros complicaram, os forcados da cara também não estiveram nas suas melhores tardes. No final aplausos para Rouxinol, Sónia e Marcos, que souberam agradar ao publico com as suas lides, onde se pautaram acima de tudo pela entrega. (tauromaquiablog 31 de Agosto 2015)



Fui à Nazaré. Não fui à praia. Não vi mulheres de sete saias. Não comi sardinhas. Mas assisti a uma boa corrida de toiros!

Há quem diga que o público frequentador da praça de toiros da Nazaré é um público fácil, um público festivo, um público tal como a vila nesta altura do ano "colonizada" e invadida por turistas. Mas não é assim, como tentam fazer crer, alguns "artistas da caneta", antepassados jurássicos" da net. A praça do "Sitio" é local frequentado também por gente simples, gente do povo, espontânea, que sem agravos assobia ou aplaude um toureiro, levanta a voz, incita e ou rende-se agradecida, em presença de uma boa actuação. No passado sábado, o curro de toiros com ferro e divisa "Casquinha", deu bom jogo. Investiram, foram sérios, exigiram aos toureiros entrega e conhecimentos, em suma: verdade e nada de superficialidades. Houve verdade na arena da Nazaré, com seis lides distintas, protagonizadas por outros tantos cavaleiros, que souberam brilhar e fazer brilhar o toureio a cavalo à portuguesa. Com um cartel composto pelos cavaleiros Rui Salvador, Luís Rouxinol, Marco José, Marcos Bastinhas e os praticantes João Salgueiro da Costa e Parreirita Cigano, com uma temperatura fresca e húmida, o publico disse presente, registando o empresário Fernando dos Santos mais uma "boa casa". Os toiros como já dissemos pertenceram à ganadaria de Nuno Casquinha, tendo sido pegados pelos Amadores do Ribatejo, Monforte e Arronches. Quantos a actuações, os cavaleiros de alternativa mais antiga, proporcionaram uma primeira parte do espectáculo (cada um dentro do seu conceito) de nível francamente elevado. No entanto, a segunda parte desta corrida, em nada foi inferior á primeira. Abrindo as hostilidades Marcos Tenorio Bastinhas liderou a " revolução" artística da segunda parte da corrida. Arriscou, entregou-se com valor e muito descaramento na cara do toiro, não só pelos terrenos que pisou, mas também na preparação dos ferros, cravagem, rematando e bregando superiormente como é seu hábito. Também os praticantes Salgueiro da Costa e Parreirita Cigano não se acanharam, validando também eles duas boas actuações. Salgueiro perante um toiro mais complicado, Parreirita com a verdade e valor do "sangue gitano" que lhe corre nas veias, soube fechar com êxito um espectáculo que certamente agradou a todos. Se não? Pelo menos à maioria sim! No capítulo da forcadagem a noite foi para “homens de barba rija”. Os Casquinhas bateram. Houve muitos lesionados, mas todos os toiros foram pegados. Pegados com determinação e sentido de Grupo. (aficionadosdeportugal 25/08/2015 Francisco Santos)



Marcos Tenorio arrebatou para si o troféu para a melhor lide na corrida de toiros realizada em Casével.

Ali bem perto de Santarém, realizou-se ontem na povoação de Casével, uma corrida de toiros á portuguesa a favor da CESAC, a qual registou uma boa afluência de publicom, o qual praticamente encheu a desmontável ali instalada, para a realização do espectáculo. O cartel compôs-se com os cavaleiros Joaquim Bastinhas, Ana Baptista e Marcos Tenorio Bastinhas. Lidaram-se 6 toiros de Isidro dos Reis, os quais foram pegados pelos Grupos Forcados Amadores da Chamusca e uma selecção de forcados denominada a "Arte de Pegar Toiros". Com um ambiente festivo e o publico sempre muito ligado aos toureiros, incitando-os e aplaudindo-os, o espectáculo foi prejudicado pelo mau estado da arena, um verdadeiro areal, impraticável para o toureio. No entanto cavaleiros, peões de brega e forcados, todos suplantaram essa adversidade. A Marcos Tenorio Bastinhas foi-lhe atribuído o prémio para a melhor lide. (tauromaquia blog 17/08/2015)



PÓVOA DE VARZIM, 08 DE AGOSTO DE 2015, OS PRUDÊNCIO... NÃO FORAM IMPRUDENTES, NEM PERDOARAM IMPRUDÊNCIAS.

"Com dois exemplares a saírem mais altos que os restantes, o curro que a casa Prudêncio apresentou na já consagrada Grande Corrida do Clube dos Caçadores da Estela, este ano na 6ª edição, e que, contra o habitual, este ano por exigência da RTP, perdeu o lugar como corrida de abertura de temporada na Monumental Praça de Touros da Póvoa de Varzim, foi um curro de muito bom nível em apresentação, com peso, trapío e raça . Raça que não perdoou as imprudências dos forcados, e levaram uns tantos a uma visita à enfermaria, e seis deles com passagem no hospital local. Depois de uma manhã e tarde a mostrar o incómodo do vento caracterizada na já célebre 'nortada', a noite foi de temperatura agradável. Sem vento, e com o termómetro a não baixar os vinte graus, aliados ao bem rematado cartel de artistas propostos, a noite este de modo a convidar os que gostam da festa dos toiros, tantos, que preencheram cerca de três quartos da Catedral do toureio do Norte. Joaquim Bastinhas, mais uma vez mostrou porque continua a ser uma figura repetida a 'pedido do respeitável'. Senhor de um saber que se vai refinando com a passagem dos anos, Mestre Joaquim Bastinhas, soube resolver com muita entrega, arrojo e conhecimento, os diferentes comportamentos de um dos mais corpulentos Prudêncios da noite. Cravando a tempo e com tempo, não recusou terrenos de compromisso, aguentando toiro, e encontrando toiro, numa lide de que marcou a linha por onde acabaram por se guiar todos os outros alternantes. A pega à 1ª. de Zé Pedro Suíça, dos Amadores do Montijo, recuando e aguentando, com uns enormes braços, os demolidores derrotes que os 520 quilos do Prudêncio pareciam inesgotáveis, foi a cereja no topo do bolo. Rui Salvador, que teve pela frente um Prudêncio com muita pata e raça, teve uma lide ao seu melhor nível na entrega, desenho das sortes e remates. Penso não exagerar, se afirmar que, na minha opinião, à semelhança de Joaquim Bastinhas, também neste cavaleiro, estes dois últimos anos, o peso da idade, fez aumentar a qualidade e o valor das suas actuações. A lide que desenvolveu, cadenciada, teve cravagem para todos os gostos, empolgantes e plenas de valor e mérito. Pegou à 3ª., um toiro que vinha com a cabeça a morder os sapatos, o cabo dos Amadores de Coimbra, Rui Martins, com uma excelente 1ª. ajuda de Pedro Mendes. A Sónia Matias, tocou em sorte um complicado Prudêncio, o que só fez aumentar o mérito da complicada lide que a cavaleira teve de desenhar para resolver a 'papeleta'. Perante um toiro que gostava muito mais dos capotes que das montadas, Sónia, se não teve a noite que sonhou, fez da realidade impossível, uma lide responsável, que o público entendeu e muito aplaudiu. Pegou à 2ª. tentativa, com muito valor e entrega, Afonso Casadinho, dos Amadores de Beja. Marcos Bastinhas está mesmo em época de grande forma física e artística, e disposto a não defraudar os aficionados. A sua actuação, sempre em crescendo, quer no ritmo, quer no desenho, cravagem e remate, foi um tempo de emoção, alegria e empolgante delírio nas bancadas. Se o pai marcou a primeira parte da corrida, Marcos, com ferros cravados para todos os gostos, condimentados com os mais diferentes e impróprios terrenos, marcou a segunda. Pegou à 1ª., em outra grande pega da noite, Ricardo Almeida, dos Amadores do Montijo. Tiago Carreiras, regressou à praça de Touros da Póvoa, com renovado ânimo e disposto a dar luta na competição artística. Teve uma lide animada, plena de entrega e saber. Suceder na apresentação a Marcos Bastinhas, e não deixar esfriar a concorrência, é trabalho de muito mérito, e aplauso que Tiago Carreiras justamente mereceu. Pegou, à 4ª. tentativa, João Eusébio, dos Amadores de Coimbra. Tomás Pinto, escolheu receber o último do Prudêncio da noite, em sorte de 'porta-gaiola'. Foi o jogar no tudo por tudo, nesta sua reaparição na Póvoa. Com alegria, cravou em sortes sempre muito bem preparadas e rematadas, variadas nos terrenos e na abordagem, que ponderadamente foi avaliando nas condições do seu oponente, um jogo que ganhou na atenção que despertou e recolheu das bancadas. Com muita pata, e com muita força, este último Prudêncio, não perdoou os erros de avaliação do forcado Miguel Sampaio, dos Amadores de Beja, que acabou saindo muito maltratado após três tentativas, a que se seguiram mais uma cinco de outros elementos, acabando por ser pegado já com os cabrestos em praça, por Tiago Correia da Graça. Dirigiu a corrida o senhor Francisco Calado, a quem é devida, mais uma vez, uma palavra de aplauso, pela forma sensata, segura e ponderada como a conduziu. Na assessoria técnica veterinária, este o sr. dr. José Luís Cruz, como Cornetim, Nuno Narciso, e a abrilhantar musicalmente, a Banda da Associação Filarmónica da Nazaré." ( barreira de sombra 09/08/2015 José Andrade)



No Redondo: esgotaram. Brilharam. E Triunfaram!

Com o calor que se fez sentir durante o dia de sexta-feira, convidativo a não abandonar a beira-mar, umas cervejitas, de preferência bem acompanhadas, pelas tão “apetecíveis e frescas” ameijoas algarvias, virámos costas ao litoral e rumámos até á vila do Redondo, para ali assistir á corrida de toiros, cujo cartel reunia três jovens cavaleiros da primeira linha: Marcos Bastinhas, João Telles jr e Miguel Moura. Em boa hora o fizemos, assim como todos os outros que tal como nós, marcaram presença no Coliseu do Redondo, esgotando a sua lotação. Para além dos cavaleiros que compuseram o cartel desta corrida, outro dos polos de interesse foi a mudança de cabo dos Amadores do Redondo e o facto de pegarem os seis toiros da corrida, facto raro hoje, mas normalíssimo há uns anos atrás. Quanto aos toiros, o curro lidado pertenceu á ganadaria de “S. Martinho” de Frei Elias, tendo ficado além das espectativas, não só pelo seu comportamento, mas também pelo tipo e desigual apresentação. No entanto a terna de cavaleiros superou o facto rubricando atuações de grande nível, tendo o espectáculo redondeado num enorme êxito artístico, quanto a nós, a melhor corrida da temporada 2015 a que assistimos. Toureiros com tauromaquias diferentes “jogaram todas as cartas” possíveis, entregando-se com verdade, desafiando-se em cada ferro; reafirmaram-se como toureiros e definitivamente os cavaleiros não só da actualidade, mas também das próximas temporadas. Cuidem-se pois as figuras, porque os ídolos não são eternos. A Marcos Bastinhas coube lidar primeiro e quarto toiros da ordem. Se o primeiro cumpriu, já não se pode dizer o mesmo do seu segundo, um manso reservado. Recebeu os toiros vistosamente, dobrando-se com eles de forma brilhante, cravou de largo e seguro. Nos curtos, no primeiro da noite, surpreendeu tudo e todos quando saiu á praça, montado no lusitano, castanho, de nome “Amoroso”, com o qual esteve enorme não só a cravar, mas também na brega. Os adornos toureiríssimos tiveram epílogo em ladeares preciosos na cara do toiro. No quarto da noite a receita foi idêntica, desta feita prolongando a sua actuação dos compridos aos curtos, montando o mesmo cavalo de nome “Capa Negra”, arrebatou o público. Encerrou a sua actuação com a imagem de marca Bastinhas, cravando dois pares de bandarilhas a preceito. João Telles jr foi o mais bafejado pela sorte no sorteio, cabendo-lhe lidar dois toiros que investiram, proporcionando-lhe também duas boas actuações. Sempre muito seguro e “pinturero” no seu toureio, chegou fácil ao público, pela maneira e formas vistosas que pôs nas sortes. Com o castanho que ostenta o ferro “Ventura” alcançou os melhores momentos da sua actuação nesta corrida. Fácil nos ferros em sorte de violino. Encerrou ambas actuações com esta sorte, não lhe resgatando o público aplausos. Miguel Moura teve a coragem de se intrometer nesta peleia. E afirmamos que teve coragem, porque a sua quadra não tem nem de perto, nem de longe, o nível artístico dos seus colegas. Sentiu dificuldade para vencer o seu primeiro, andarilho e a não lhe dar sítio, enquanto no que fechou a corrida esforçou-se, diante um toiro que lhe exigiu muita entrega e esforço para o vencer, o que nem sempre conseguiu. Miguel esteve digno e mereceu por isso mesmo também os aplausos que o público lhe concedeu. Momentos emotivos viveram-se também quando da passagem de testemunho de Domingos Jeremias a Hugo Figueira, agora o novo cabo do Grupo de Forcados Amadores do Redondo, que não tiveram as suas pegas facilitadas pelos de “S. Martinho”. Contudo o muito querer do Grupo e a sua coesão aliaram-se ao êxito desta nocturna Redondense. Dirigiu com acerto e sem dificuldades o senhor Marcos Gomes (aficionadosdeportugal 09/08/2015 Francisco Santos)



Nave de Haver rendeu-se à memória de António Morgado.

"Muito justa e sentida homenagem ontem em Nave de Haver durante a corrida ali realizada em que se recordou António Morgado, empresário e apoderado de toureiros, os últimos dos quais, os cavaleiros Joaquim e Marcos Bastinhas. Praça esgotada e duas boas lides rubricadas pelos cavaleiros Joaquim Bastinhas e João Moura Caetano, este frente a um bom novilho da sua ganadaria. Já no lado oposto, Marcos Tenório e Jacobo Botero não tiveram a sorte consigo no sorteio. No entanto isso não os impediu de brilharem a espaços - sobretudo Marcos Tenorio, a quem coube lidar "a fava da corrida", mas ao qual o de Elvas, não poderia ter estado mais brilhante nos compridos e depois na recta final da sua actuação, com o toiro a não querer investir e a denotar um enorme sentido. Boa prestação dos Grupos Forcados Amadores de Cascais e Coimbra. No que diz respeito ás faenas dos matadores de toiros Lopez Chaves e Juan Diego não tiveram história, enquanto o noviheiro praticante Leonardo dos Santos deixou bons apontamentos. Dirigiu com acerto o senhor Rogério Joia, aliás também ele a proferir algumas palavras, quando do descerramento da placa alusiva ao saudoso António Morgado. Um amigo que não partiu, nem nunca partirá, porque estará sempre no coração de todos nós!" (aficionadosdePortugal 03/08/2015 Francisco Santos) Francisco Santos



Marcos Tenorio reconquistou Albufeira.

"Marcos Tenorio toureou ontem pela primeira vez esta temporada na praça de toiros de Albufeira, integrando um cartel de seis cavaleiros onde pontificavam os nomes de Luís Rouxinol, Tito Semedo, Sónia Matias, Pedro Salvador e o praticante Luís André Rouxinol. O curro de toiros lidado pertencia á ganadaria de Fernando dos Santos. Quanto a forcados pegaram os Amadores de S. Manços e Beja. Dirigiu o espectáculo o senhor Agostinho Borges, perante uma plateia que preencheu metade da lotação do taurodromo algarvio. Marcos Tenorio voltou a rubricar mais uma boa actuação esta temporada, em que conta 25 espectáculos: Nisa, Santarém, Monforte, Granja, Arronches, Alvalade do Sado, Sta. Eufémia, Sobral, Elvas, Beja, Chamusca, S. Manços, Moita, Santarém, Azambuja, Campo Pequeno, Sta. Eulália, Cartaxo, Montijo, Tomar, Figueira da Foz, Oliveira do Bairro, Entradas, Nazaré e Albufeira, estando o mês de Agosto bastante preenchido, encontrando-se contratado para tourear em doze espectáculo até este momento. Marcos Tenorio toureou ontem pela primeira vez esta temporada na praça de toiros de Albufeira, integrando um cartel de seis cavaleiros onde pontificavam os nomes de Luís Rouxinol, Tito Semedo, Sónia Matias, Pedro Salvador e o praticante Luís André Rouxinol. O curro de toiros lidado pertencia á ganadaria de Fernando dos Santos. Quanto a forcados pegaram os Amadores de S. Manços e Beja. Dirigiu o espectáculo o senhor Agostinho Borges, perante uma plateia que preencheu metade da lotação do taurodromo algarvio. Marcos Tenorio voltou a rubricar uma boa actuação esta temporada, em que conta já com 25 espectáculos: Nisa, Santarém, Monforte, Granja, Arronches, Alvalade do Sado, Sta. Eufémia, Sobral, Elvas, Beja, Chamusca, S. Manços, Moita, Santarém, Azambuja, Campo Pequeno, Sta. Eulália, Cartaxo, Montijo, Tomar, Figueira da Foz, Oliveira do Bairro, Entradas, Nazaré e Albufeira, estando o mês de Agosto bastante preenchido, encontrando-se contratado para tourear em doze espectáculo, até este momento. Quanto á lide de Marcos Bastinhas pode-se dizer que foi logo de inicio que se adivinharam as intenções do ginete de Elvas. Nos compridos com o "Danone" esteve simplesmente perfeito. Continuou com o "Sol" em que o segundo ferro curto foi de antologia, dentro do deu estilo poderoso e de terrenos de muito peso. Com o "Ellora" fechou uma actuação séria, aliás como sempre foi o seu estilo, em que a verdade do seu toureio impera acima de todas as regras estandardizadas e até quiçá ultrapassadas" (tauromaquiablog 03/07/2015)



"Assim, sim!" por Vaz Craveiro.

“Um toiro bravíssimo quási que se não deixa tourear, porque se arranca pronto e de largo, com muito nervo. Este toiro é, na maioria dos casos, revoltoso e, portanto, torna-se necessário ter muito cuidado, pois quási que não dá tempo para pegar noutro ferro e está sempre em cima do toureiro”. Transitando agora do geral para o particular, saliente-se que Joaquim Bastinhas, desta vez não penalizado com a fava, teve uma actuação de muitos quilates, arrecadando mais um saboroso triunfo, a adicionar a tantos outros que exornam a sua brilhante carreira. O toiro perseguiu o conjunto após os capotazos iniciais, sendo castigado com dois compridos, o primeiro, em terrenos de dentro, o segundo, com o adversário a acudir, o que logo fez subir a temperatura no termómetro taurino. Após a troca do Vigo pelo Amoroso e com o hastado a galopar, no primeiro curto, aquele voltou a empregar-se na reunião, embora se ficasse após ser farpeado. No ferro seguinte, em que houve perseguição, o de Elvas engarupou-o superiormente para o deixar nos médios. De seguida, uma vez ganha a linha do toiro e em tudo conforme às verdadeiras regras do toureio a cavalo à portuguesa, a reunião acontece e o morlaco é de novo farpeado. Saca depois o Duque, com o qual começa por bregar superiormente, apontando mais um ferro, com o toiro a empregar-se novamente. E a concluir, na fase dos adornos, plenamente justificada, por isso que, até então, toureara a sério, Joaquim Manuel, em duas reuniões a ladear e à primeira entrada, brindou o público, que o adora, com um de palmo e um par de bandarilhas, com o inimigo nos médios, de novo, com reflexos no termómetro... Por sua vez, Marcos Bastinhas não lhe ficou atrás, exibindo-se, também ele, a grande altura, o que tem sido uma constante, na parte da temporada já percorrida. De entrada, com o Danone, teve que se ver com uma perseguição codiciosa, que controlou superiormente, para, depois, atacar e cravar. No segundo e último comprido, em que voltou a atacar, houve o mérito do oponente ter acudido à reunião, empregando-se. Na costumeira transição, agora com o DARDO, Marcos montou o show habitual, elevando a brega a níveis altíssimos, com a primeira sorte a sesgo e a segunda de dentro para fora. Sacou ainda o distinto Artista uma terceira montada para apontar dois de palmo e dois pares de bandarilhas, tudo à primeira entrada. Somam e seguem os dois renomados ginetes pela via do triunfo, dando gosto vê-los, mormente se os toiros tiverem qualidade. Daí o título hoje eleito, de “ Assim, sim”. Quanto a Bastinhas Pai, um até breve, com os olhos postos na jornada de Abiul, já este sábado, onde dispõe dum grande cartel. No que respeita a ambos, a Póvoa do Varzim vai-nos fazer deslocar, na expectativa de mais um êxito, que será também dos seus muitos amigos e admiradores. Vai por vós, gente toureira e amiga!”



Marcos Tenorio e Joaquim Bastinhas em destaque.

A capa da edição deste mês da revista "Cavalo" tem como capa Marcos Tenorio e Joaquim Bastinhas. No seu interior podem ler-se também duas entrevista detalhadas com os cavaleiros de Elvas.



Nazaré: "a noite foi dos Bastinhas!"

JOAQUIM BASTINHAS - Teve nesta noite uma enorme actuação, desde a forma como correu o toiro que carregava forte, aos compridos de execução clássica, passando pelos curtos de enorme emoção e verdade, terminando com um par cravado a duas mãos no centro da praça, numa sorte que fez lembrar centos de outras, quando tinha como montadas, o Tinco, o Xeque-mate e o Vip....Vimos um Bastinhas renovado, actuando ao seu melhor nivel. LUÍS ROUXINOL - Se nos compridos e a receber não esteve ao seu melhor nivel ( saiu com um cavalo novo...), nos curtos suplantou-se e atingiu um nivel muito elevado.Bons ferros em curto com batida, chegaram ao público... TITO SEMEDO - O nivel das suas actuações não pára de crescer. Neste, dia recebeu o toiro á porta dos curros, dobrou-se e cravou compridos de valor. Nos curtos, sobressaiu com ferros com batida, montado no Stº Estevâo que finalmente deixa dominar a sorte. O seu toureio está mais pensado, e público reconhece essa melhoria... SÓNIA MATIAS - Mais uma explendida actuação nesta temporada, em que tem deixado levar-se mais pela razão do que pelo coração, numa demonstração plena do bom momento que atravessa.. MARCOS BASTINHAS - Uma actuação brilhante e sem mácula, no seu estilo comunicativo com o qual não deixa ninguém indiferente. Bons compridos e excelentes curtos a sesgo rodando por dentro, ferros de grande emoção batendo no piton, e tudo isto precedido de eternidades de galope ao revés ( só de uma vez foi praça e meia), rematando a actuação com dois pares a duas mãos que levantaram a praça. Já lhe vi grandes actuações esta temporada, mas esta, sem a mínima falha foi a melhor. Grande momento o deste toureiro... ROUXINOL jr Outra boa actuação deste jovem neste dia na Nazaré, prejudicada pela menor transmissão do toiro que lhe tocou..." (sortes de gaiola 26/07/2915 )



OLIVEIRA DO BAIRRO, 19 DE JULHO DE 2015 - TOIROS DE SANTOS SILVA, DIFERENTES… MAS IGUAIS!

“A corrida começou, como parece ser usual aqui, em Oliveira do Bairro,às 17 horas. No último terço do mês Julho, isto é, em pleno quente de Verão, iniciar uma corrida às 17 horas, necessariamente que é oferecer como bónus uma sessão de sauna, quer o cliente queira ou não queira. Sauna sem opção de duche final. Felizmente ainda há quem goste das corridas de toiros, e pelo exemplo agora aqui registado, quem a esse gosto, também junte o gosto pela sauna, ainda que sem direito a duche final, e em sessão que teve cerca de três horas. Felizmente foram três horas de ritmado espectáculo, onde os cerca de três quartos dos lugares ocupados pelo respeitável, mostrou porque é que esta Tradição tem de ser tratado com cuidado e respeitada. E como respeito o respeito que merece quem arrisca montar uma corrida de toiros, numa tarde de calor abrasador, com uma feira, e muitas outras actividades e sombras ali do outro lado da rua, o que se passou nesta tarde de um Domingo de Julho em Oliveira do Hospital, leva-me a classificar o que assisti, de uma boa jornada de promoção, divulgação e afirmação tauromáquica. O curro de toiros da ganadaria do senhor Santos Silva, diferentes na camada, foram iguais no jogo que proporcionaram. Com peso e trapio a não defraudar, mostraram raça, e ofereceram aos cavaleiros e aos forcados uma oportunidade de brilharem. Foi pena não terem chamado para uma volta à arena, o senhor Santos Silva merecia. Ana Batista, que esteve igual a si própria, lidou os dois oponentes que lhe couberam em sorte dentro daquilo que ultimamente nos tem apresentado. Agradou sem entusiasmar. Pegou o seu 1º., com uma boa ajuda, António Melara Dias, dos Amadores da Chamusca. O 2º., o quarto da ordem, foi pegado à 1ª., por Edgar Graciano, muito bem ajudado por Pedro Mendes, que o acompanhou na volta à arena. António Maria Brito Paes, entrou disposto a deixar marca, no conjunto teve uma actuação dentro das suas conhecidas características, melhor no seu primeiro que no segundo. Pegou o seu 1º., ao segundo intento, Diogo Borges, dos Amadores de Coimbra, que teve na ajuda uma boa mão. O seu 2º., quinto da ordem, foi pegado à 1ª., por Luís Dinis (Marujo), dos Amadores da Chamusca, que por opção que só o Cabo do Grupo entendeu, teve de repetir a pega mais três vezes. Marcos Bastinhas, empolgou e deixou-se empolgar. Desenvolveu uma lide com nota alta, em sortes várias e variadas, e em diferentes terrenos, mostrando assim que está, felizmente, recuperado da paragem a que foi forçado. Pegou o seu 1º., o terceiro da ordem, à 1ª., Bruno Riacho, dos Amadores da Chamusca. Nesta pega, lesionou-se de modo a ter de ser retirado em maca, um dos ajudas, Paulo Mendes. O 6º., e último da tarde, foi pegado, numa pega com muito braço e boa ajuda, por João Eusébio, dos Amadores de Coimbra. Dirigiu a corrida o senhor Francisco Calado, assessorado na parte veterinária pelo senhor Dr. José Luís Cruz. Uma palavra de louvor para o Embolador, Bruno Lopes, eficiente no desempenho de 'pescar com cana' a recolha dos toiros, e na decoração da ferragem. Está de parabéns Bruno Lopes e a sua equipa, a ele se deve o espectáculo só ter durado o tempo que durou.” (barreira de sombra 21/07/2015 José Andrade)



Imprensa hoje sobre a corrida de toiros na Figueira da Foz. Um bom espectáculo com todos os toureiros ao seu melhor nivel ou quase…

"Do curro de "veiga Teixeira", 4 toiros serviram e os outros dois foram mansos e perigosos, principalmente o que saiu em 1º lugar e tocou ao Maestro Joaquim Bastinhas. JOAQUIM BASTINHAS é melhor ir á bruxa, nas últimas corridas a que assisti tocaram-lhe sempre os piores toiros da Corrida, mas se ainda houvesse dúvidas, estas desvaneciam-se com as lides apropriadas que o cavaleiro de Elvas tem dado a cada toiro. Este toiro da Figueira foi do pior e mais perigoso que vi esta temporada, e o sr. Director de corrida percebendo o que acabo de dizer, concedeu e bem, música ao desempenho de Bastinhas. Efectivamente Joaquim Bastinhas é o que é, porque dá a volta a qualquer toiro. ANTONIO RIBEIRO TELLES - grande lide do maestro da Torrinha. A verdade do classicismo do toureio a cavalo, esteve presente na Figueira. A série de curtos foi notável e nem a colhida aparatosa, manchou o seu desempenho, bem pelo contrário, adornou tudo o que já estava feito e o que veio a a fazer, com raça e valentia. ANA BATISTA - tocou-lhe a outra fava, perante a qual desenvolveu um toureio bonito dentro do clássico, que alterou como se impunha com ligeiras batidas no piton, para corrigir aquilo que o toiro se adiantava. A classe e o saber estar, foram uma constante na sua lide. MARCOS BASTINHAS - teve outra das grandes actuações da noite. Os compridos e dois primeiros curtos foram cravados em sortes clássicas, depois cravou ferros com batida de grande emoção, depois um violino arriscado, e terminou com um bom par a duas mãos, tudo isto numa demonstração clara de brilhante reportório, que levou o público ao rubro. MARCELO MENDES - tocou-lhe o melhor toiro da noite com o qual montou todo o seu espetáculo. O cavalo "Único" é mesmo único, faz tudo com graça e não deixa ninguém indiferente. Uma das melhores actuações que vi a este cavaleiro...Forcados:s Grupos de Vila Franca e Ramo Grande pegaram com galhardia um curro que não foi fácil. De salientar que o grupo Açoriano esteve francamente melhor que na véspera na Póvoa, e desta vez com toiros mais difíceis... (sortes de gaiola 20/07/2015 João Cortesão)



Crónica da corrida de Tomar por Dr. Vaz Craveiro

Meu caro Joaquim Manuel: Dei por bem empregada a deslocação a Tomar, de cuja corrida retirei impressões muito lisonjeiras. No que, directamente, Lhe diz respeito, apreciei sobremaneira o modo superior como enfrentou o hastado que Lhe coube em sorte e que, além do mais, reunia, empregando-se com más intenções. Valeu, na circunstância, a categoria e experiência do meu Amigo, que está a atravessar uma das fases mais brilhantes da Sua dilatada carreira. Na verdade, basta atentar na convergência crítica da anterior temporada, onde foi considerado o respectivo triunfador. Quanto a Seu Filho Marcos, exibiu-se, também ele, em plano de toureiro. Na verdade, de início, a montada eleita para a ferragem comprida alardeou o seu grau de ensino e a flexibilidade daí resultante, quarteando-se na cara do oponente, com total domínio e controle da situação. Depois, na ferragem curta, assistiu-se a um trabalho de brega que entrou pelos olhos dentro, passe o pleonasmo, dos muitos espectadores que acorreram ao velho tauródromo nabantino. E, como se isso não bastasse, o valoroso cavaleiro trocou de novo de colaborador para cravar um excelente par de bandarilhas em terrenos do máximo peso como são os dos médios, o que igualmente tem de ser creditado a Seu favor. Prossegue assim o jovem e talentoso Artista o seu notável percurso, em cujos princípios obteve um triunfo de arromba naquela praça, o que motivou crónica que firmámos e em que previmos os sucessos que vem colecionando. E, sendo tudo o que se nos oferece dizer, por ora, sem que a temporada tenha ainda atingido o respectivo Equador, cá estaremos, se possível, para dar notícia das prestações taurinas duma Família que, sem margem para dúvidas, mais gente mete nas praças por onde passa. Atentamente



Na corrida de toiros das Festas dos Tabuleiros o destaque para Marcos Tenorio!

Os toiros SANTOS SILVA cumpriram na generalidade, com destaque para o 5º e maior destaque ainda para o novilho lidado por Bernardo Salvador. JOAQUIM BASTINHAS Demonstrou uma vez mais porque é figura há 32 anos. Recebeu o toiro correndo-o. naquela forma antiga e dificil, dando vantagens ao hastado que desta forma fica com mais faculdades para o resto da lide. No toiro mais dificil da corrida ( Bastinhas dá a volta a qualquer toiro ), os compridos foram bons e os curtos igualmente, com destaque para o segundo que foi o de mais emoção. Terminou com um par de bandarilhas e como é habitual pôs o público ao rubro, com o desempenho inconfundivel, que faz dele um toureio admirado e tudo menos vulgar, como aconteceu na vespera no Campo Pequeno onde teve os 3 melhores ferros da noite, RUI SALVADOR Brindou os seus conterraneos com uma lide á Salvador, Muita emoção e muita raça, bons ferros curtos e alguns extraordinários que mexeram com o público. Os dois últimos ferros a escassos metros do toiro foram os melhores e de mais impacto numa actuação com a sua marca, TITO SEMEDO Conseguiu nesta corrida a melhor actuação que lhe vi este no. A reabilitação do cavlo ( ferro Sto Estevão), que dá mais emoção aos ferros, torna os seus desempenhos mais naturais e emocionantes. A lide foi variada, rematando em sorte de violino de belo efeito. Tito Semedo está a evoluir, corrida após corrida... SÓNIA MATIAS Uma actuação de menos a mais, com um óptimo final. Está num bom momento e consegue sempre ter o público com ela. É de facto um caso de popularidade como ficou provado uma vez mais. Toureiros assim fazem falta á FESTA... MARCOS BASTINHAS Recebeu o toiro com recortes toureiros e temple, para depois cravar bons compridos. No Entanto foi montado no cavalo ( ferro BAGA) que conseguiu os melhores ferros da noite, com batida ao piton contrário num registo de temple que a absorção das investidas lhe deram. Por fim rematou á Bastinhas com um par a duas mãos, uma excelente actuação a juntar a muitas outras que tem conseguido esta temporada. BERNARDO SALVADOR Começou a lide de forma precipitada, mas, passado o nervosismo inicial, recompôs-se nos curtos com ferros de muita qualidade. É importante frisar a evolução deste jovem, que mostra progressos dia a dia... FORCADOS Boas pegas dos Grupos de TOMAR e Amadores de ALCOCHETE, abrilhantaram esta corrida. (sortes de gaiola 13/07/2015 João Cortesão)



APOSTA GANHA COM O CONFRONTO DE DINASTIAS NO MONTIJO

A aposta foi ganha na entrada forte de público para assistir a uma corrida apelidada de confronto de dinastias, com um interessante conjunto de actuações e pegas duras ante um lote de toiros que teve na mansidão e dureza de investidas a nota comum, Vinhas e Cunhais à antiga. Na disputa dos troféus Adega de Pegões para a melhor lide venceu João Moura Caetano (4º toiro) e para a melhor pega João Paulo Damásio dos Amadores do Montijo (5º toiro), sendo o júri composto por António Vasco Lucas, Francisco Morgado e Carlos Anjos. João Moura Caetano lidou o primeiro da noite, de Cunhal Patrício e que cumpriu, deixando dois bons compridos, com o toiro a investir com raça. Mexeu bem no toiro, com brega criteriosa e deixou dois bons curtos para rematar a sua positiva actuação com dois de plamo. Mas seria frente ao quarto da ordem, de Vinhas, um toiro que foi de mais a menos, que Moura Caetano teve o momento da noite, para recordar, um ferro em que deu primazia de investida ao toiro, que saiu com ímpeto para o cavalo, e aguentou até aos limites marcando na justa medida a sorte ao pitón contrário e cravando um fabuloso compridos, dos melhores que vi nos últimos tempos. A lide foi bem construída, baseada na boa brega e na colocação do toiro nos melhores terrenos para deixar três bons ferros e sagrar-se triunfador. João Moura Jr não teve sorte no seu lote, já que o primeiro, de Vinhas foi manso e sonso sem transmitir, e o segundo, de Cunhal Patrício também foi manso e sem vontade de investir para as montadas. Andou bem na brega em ambos os toiros e cravou alguns ferros de melhor nota mercê da sua vontade e afã de superação, como foram os segundos de cada toiro, em sorte frontais bem executadas. Marcos Bastinhas teve por diante um manso de Vinhas com 600kg e que rapidamente mostrou a sua falta de bravura. Marcos esteve bem na brega e nos remates dos 3 compridos e aplicou-se para deixar a ferragem curta, com o toiro a dificultar-lhe o labor que foi rematado com um par de bandarilhas. Melhor saiu o último da corrida, um Cunhal Patrício manso mas encastado, com algumas investidas impetuosas e que foi bem aproveitado por Marco desde os momentos iniciais em que o recebeu e nos dos compridos com destaque para o segundo de muito boa execução. A série de curtos foi toda ela muito bem desenhada quer na brega quer na abordagem das sortes e na cravagem e poderia ter também merecido o prémio de melhor lide pois foi muito bem conseguida. Noite dura para os forcados, umas vezes pela dureza dos toiros nas reuniões, a bater, ou porque o forcado da cara não esteve bem tecnicamente. Pelos Amadores do Montijo abriu praça o cabo Ricardo Figueiredo, à 2ª, com o toiro a bater por alto mal sentiu o forcado na cara, seguido por Élio Lopes e Nuno Dias numa cernelha à terceira, sem brilho porque o toiro não deu luta (já tinha inviabilizado a pega de caras por se fechar em tábuas e não querer dali sair) e ainda o premiado João Paulo Damásio numa rija cara à 1ª tentativa, muito bem em todos os tempos da pega. Os Amadores de Alcochete tiveram Fernando Quintela muito bem na 1ª pega ao primeiro intento e depois Joaquim Quintela que se defendeu sempre de joelho direito à frente nas reuniões, falhadas que foram seis, sendo dobrado à 1ª por João Machacaz a sesgo, encerrando praça António José Cardoso num dura cara ao segundo intento. Na direcção de corrida esteve Tiago Tavares, irregular na concessão de música, assessorado pela veterinária Francisca Claudino. (Barreira de Sombra 28/06/2015 António Lúcio)



Marcos Bastinhas no Cartaxo...

Uma boa corrida proporcionada por excelente curro "Pinto Barreiros. Com uma casa bem composta de público, assistiu-se a uma corrida em que os toureiros e os grupos de Forcados estiveram ao seu melhor nivel, e os campinos brilharam com a efectividade do seu trabalho. JOAQUIMA BASTINHAS O 2º comprido e o 1º curto de grande verdade, marcaram uma actuação que decorreu ao seu melhor nivel e á qual não faltou o habitual bandarilhar a duas mãos. GILBERTO FILIPE Mostrou um toureio seguro, com brega adequada num repouso louvável. Com bons ferros numa permanente procura da verdade, marcou a sua actuação, confirmando o que dele esperam os aficionados. M. R. TELLES BASTOS Com uma excelente série de curtos, esteve ao seu melhor nivel. MARCOS BASTINHAS Depois de bons compridos e dois excelentes curtos precedidos de brega vistosa, foi colhido com violência - só é colhido assim quem pisa aqueles terrenos-, mas rápidamente montou o mesmo cavalo e cravou um ferro ao nivel dos dois primeiros. Terminou com dois pares a duas mãos que empolgaram ainda mais o público. PARREIRITA CIGANO Sempre vimos coisas boas a este jovem, mas neste dia suplantou tudo o que se poderia esperar. Esteve bem a lidar e cravou ferros importantes, sendo de antologia o último curto. Com cavalos cruzados nada fáceis, esteve á altura como ginete. DAVID GOMES Tocou-lhe o toiro menos bom da corrida o que prejudicou a sua actuação, mas pese esse facto, teve um desempenho digno. FORCADOS : Boas pegas dos Grupos do Ribatejo e do Aposento da Chamusca. O troféu para a melhor pega foi atribuído a Pedro Coelho do Grp do Ribatejo. (sortes de gaiola 22/06/2015 João Cortesão)



S. Pedro deu tréguas em Sta. Eufémia e a corrida realizou-se.

Toiros fáceis de "Sta Maria e um toiro Excelente de "SANTOS SILVA, proporcionaram boas lides. JOAQUIM BASTINHAS Toureou nesta aldeia como se estivesse no Campo Pequeno. Bons compridos, bons curtos e um par excelente bordaram a sua actuação. Os anos não passam por ele...Tito Semedo Teve a melhor actuação que lhe vi esta temporada, com um desempenho menos forçado e com bons ferros com batida ao piton contrário. Pedro Salvador Uma lide correcta mas sem o brilhantismo de outras que já lhe vimos... MARCOS BASTINHAS Com dois bons compridos, dois quiebros de grande emoção e um par a duas mãos com um cavalo novo de seu ferro, marcou uma boa actuação, que bem chegou ao público.. Gonçalo Fernandes Uma agradável surpresa. Sentido de lide, desembaraço e a procura da verdade, pautaram a sua actuação. FORCADOS - Os grupos de Monforte e Coimbra tiveram a tarde facilitada...



Santarém, ontem: António d'Almeida tira alternativa

A tradicional corrida que se realiza em Santarém no Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, serviu uma vez mais para a alternativa de um cavaleiro, neste caso, a de António d’Almeida que foi concedida por seu pai e que nessa mesma data aproveitou a efeméride para se despedir das arenas. A cerimónia contou com o testemunho de Sónia Matias, Marcos Bastinhas, Duarte Pinto e Salgueiro da Costa, com as presenças dos Forcados Amadores de Santarém e de Alcochete e frente a toiros de José Luís Vasconcellos e Souza d’Andrade, de diferentes tipos e comportamentos, com dois deles de boa nota (3º e 4º). António d’Almeida trajou de azul e ouro e lidou o toiro nº 11, de 505 kg, burraco de pelagem, um toiro reservado e por isso tardo nas investidas, a medir constantemente as montadas. Com ele andou bem na brega e despachou com acerto a ferragem comprida. Nos curtos, a lide foi em crescendo, culminando com um ferro arrepiante pelos terrenos pisados, em sorte cambiada muito bem executada. Deu aplaudida volta com o forcado de Santarém João Brito que à 3ª tentativa e em curto consumou a primeira pega da tarde. Em segundo lugar saiu um toiro com 480 kg e que tocou a Sónia Matias que andou em bom plano na brega e que viria a destacar-se na ferragem curta, onde o primeiro é de muito boa execução em sorte frontal e bem rematado, para terminar a sua lide com um vibrante violino sempre aplaudido pelo público. Para a pega saiu António José Cardoso, dos Amadores de Alcochete, que concretizou uma excelente pega de caras, tecnicamente perfeito em todos os tempos e que mereceu o prémio em disputa para a melhor pega. Marcos Bastinhas continua imparável nesta temporada. Lidou um dos dois bons toiros desta corrida, deu-lhe importância e esteve muito bem na brega e na cravagem da ferragem, com um segundo comprido de muito boa execução e um segundo curto em que pisou terrenos de compromisso depois de se mostrar no cite a encurtar distância se a provocar a investida do toiro. Terminou a sua lide com um par de bandarilhas a duas mãos de muito boa nota. Deu volta com o forcado Luís Sepúlveda, do Grupo de Santarém, que consumou á segunda tentativa. A segunda parte da corrida abriu com a lide de Duarte Pinto, todo um compêndio de toureio clássico, de verdade, procurando dar vantagens ao bom toiro que teve por diante e que, pela importância que lhe deu, o fez ir a mais durante a lide. Esteve bem com os compridos mas foi nos curtos que, francamente, impressionou. Deu distâncias, colocou-se de largo, avançou de forma pausada para os terrenos do toiro e cravou os ferros. Na fase final, mais em curto, provocou o toiro em dois ferros de muita exposição e que fizeram vibrar o público. Gonçalo Catalão, dos Amadores de Alcochete, cotou-se com uma rija cara ao primeiro intento. O quinto não foi fácil nas suas investidas encastadas e com ele houve-se João Salgueiro da Costa a procurar o êxito, que conseguiria na ferragem curta com 3 ferros de muito boa nota e onde entrou nos terrenos do toiro provocando a sua investida. Uma boa prestação a que se seguiu uma boa pega de cernelha á primeira entrada por intermédio da dupla Lopo de Carvalho/David Romão. Para a última lide saíu Jorge d’Almeida que esteve diligente e acertado na cravagem dos compridos e que repartiu com o filho António a parte dos curtos, onde ambos estiveram a gosto. Pegou este último toiro, à segunda tentativa e por Alcochete, Tomás Vale. O júri composto por António Manuel Barata Gomes, António Lúcio e Dr. Luís Valente, decidiu por unanimidade que a pega vencedora era a executada por António José Cardoso, de Alcochete, ao segundo toiro da corrida, perante o aplauso geral do público. Dirigiu com acerto Lourenço Luzio, assessorado pelo veterinário João Maria Nobre. (barreira de sombra 11/06/2015)



Santa Eulália: Tarde quente numa corrida de gala que resultou agradável

"Santa Eulália corrida de gala à antiga Portuguesa na comemoração dos 120 anos da praça de toiros local. Abriu a tarde o maestro João Moura perante um astado escasso de forças onde teve que ser o Moura a meter aquilo que o toiro não tinha; ferros de boa nota numa atuação positiva do maestro de Monforte. A primeira pega da tarde foi executada sem problemas por Afonso Mata dos forcados amadores de Évora. Joaquim Bastinhas com grande cartel nesta terra esteve por cima do seu oponente numa lide que agradou bastante ao público presente e que praticamente enchia a castiça praça Alentejana; Bastinhas rubricou a sua lide com o tradicional par de bandarilhas; apeou-se da montada no final da atuação e recebeu fortes aplausos nos médios. João Bandeiras dos forcados académicos de Elvas executou a segunda pega da tarde à primeira tentativa. Rui Salvador lidou um novilho toiro de escassa apresentação; cravou a ferragem da ordem numa lide que pautou pela regularidade. Paulo Cardoso dos forcados amadores de Monsaraz pegou à segunda tentativa o terceiro da tarde. A segunda parte da corrida abriu com a cavaleira Sónia Matias; lidou um astado fraco de forças ao qual desenvolveu uma lide de menos a mais, terminando em bom plano com o famoso cavalo "Atrevido" com o qual cravou dois violinos conseguindo animar as bancadas. Gonçalo Pires e Manuel Rovisco dos amadores de Évora executaram uma grande pega de cernelha ao quarto da tarde. Em grande plano esteve o cavaleiro Pedro Salvador que lidou o melhor toiro da tarde; uma lide sem tempos mortos, pisando sempre terrenos de compromisso, cravando ferros de boa nota e chegando forte às bancadas; um cavaleiro tremendista que arrisca e que merecia mais oportunidades dos nossos empresários. A pega da tarde foi executada ao primeiro intento por João Restolho dos forcados académicos de Elvas. A fechar a tarde Marcos Bastinhas lidou com valentia o bravo da ganadaria Santa Maria; andou confiado o cavaleiro Elvense; bem na brega, cravou ferros com batida ao piton contrário, um de palmo e com o público a pedir mais cravou dois bons pares de bandarilhas. A última pega da tarde foi executada por Carlos Rodrigues dos forcados de Monsaraz que depois de brindar ao público se fechou com galhardia ao primeiro intento. Todos os artistas escutaram música e todos deram volta de agradecimento; sendo também atribuída volta ao Ganadeiro no que encerrou a corrida; numa tarde em que os novilhos toiros da ganadaria de Santa Maria justos de apresentação colaboraram onde na verdade deveriam "ter pedido contas" aos artistas" (toureio.pt 07/06/2015)



"mundotoro" crónica do Campo Pequeno.

“El camión de los caballos de Pablo Hermoso es muy grande, pero podría haber venido uno más pequeño solo con Napoleón y Disparate. Estas estrellas fueron las elegidos por el navarro para lidiar los dos toros que tenía enlotados. Los otros equinos se quedaron sin saborear el aire de Lisboa y su sol veraniego. ¿Por qué? Naturalmente debido al poderío de Napoleón que bastó y sobró para que ya de salida se doblara con soberbia con sus enemigos, dejándoles sometidos al albero con la templanza y torería de sus cuartos traseros. Un total de cuatro hierros de castigo, entrando de frente y por derecho y ¡ya está! Disparate es un animal superdotado, que todavía necesita de un toro que le venga para poder mostrar en plenitud su torería y su categoría de caballo torero. Como la cosa quedó a medias con el que lidió en segundo lugar, su amo le dio preferencia para ir también al quinto, que era más franco y transmitía más. ¿Resultado? Un alboroto grandísimo, con los aficionados en pie, ovacionando al caballo y a su jinete. Hermoso confirmó una vez más enLisboa. Como si hubiera necesidad de ello… El navarro bien sabe que tiene a Campo Pequeno a sus pies. João Moura padre llegó a esta corrida de Lisboa con hambre de toros. Hasta hoy con apenas dos corridas en la temporada, que empezó con molestias del torero que habían terminado en el quirófano. Recompuesto, rompió plaza con ganas, que fueron muy evidentes en las banderillas cortas. Alargó distancias, citó con confianza, clavando y rematando con torería. Al cuarto de esta noche le faltó tranco y clase para que Moura rematara faena y su oponente se movio en terrenos de tablas, sin más. Marcos Bastinhas cruzó el albero con el atrevimiento de su juventud. Parecía además que la cosa iba a más, porque los primeros cinco minutos de lidia al tercero de la corrida fueron emocionantes y lo mejor de la primera mitad. Doblones de salida poderosos y embestidas con emocion y dos hierros de castigo, con distancias de plaza a plaza, que terminaron en aplausos unánimes del cónclave. Pero, a partir de aquí, su enemigo se apagó como una vela y se refugió en tablas, negándose a embestir. Con el que cerró plaza andó de nuevo solvente y con ganas en los hierros de castigo, pero con las banderillas hubo algún desacierto al elegir sus caballos. Todavía remontó terminando en buen nivel.” (mundotoro 05/06/2015 Francisco Morgado)



Azambuja: Marcos Bastinhas em grande!

Com uma agradável presença de público que preencheu cerca de meia lotação da praça, Marcos Bastinhas obteve mais dois grandes triunfos no passado domingo em Azambuja, onde se celebrou a tradicional corrida da Feira de Maio, este ano organizada pela empresário José Luis Zambujeira. Destaque para o excelente comportamento dos toiros de casta portuguesa da ganadaria dos Irmãos Dias, que impuseram respeito, seriedade e emoção e proporcionaram êxitos aos artistas, tendo os ganadeiros dado aplaudida volta à arena. Joaquim Bastinhas esteve ao seu melhor nível, continua a parecer que os anos não passam por ele. Duas actuações de alto calibre onde pôs à prova a sua maestria e a sua enorme experiência, fazendo jus à popularidade que o acompanha há tantos anos. Tito Semedo voltou a demonstrar que merece mais e que tem valor para estar nas primeiras praças e nos grandes cartéis, apesar de muitos empresários lhe não reconheceram os méritos que há vinte anos tem provado nas arenas. Marcos Bastinhas, que amanhã tem no Campo Pequeno uma grande prova de fogo ao lado dos Maestros João Moura e Pablo Hermoso de Mendoza, não deixou dúvidas de que se encontram a cem por cento para esse compromisso. Em Azambuja, foi autor de duas lides monumentais e acabou sendo o justo vencedor do prémio para a "melhor lide". Joel Zambujeira, cabo dos Forcados Amadores de Cascais, ganhou, também merecidamente, o troféu para a "melhor pega" numa tarde em que o seu grupo competia com os do Ribatejo (duas pegas rijas) e os de Azambuja, no dia da despedida do cabo Fernando Coração, que protagonizaram tarefa menos fácil. A corrida foi muito bem dirigia por Lourenço Luzio. (Farpas blog 3/06/2015 Miguel Alvarenga)



Tarde de emoções nos 50 anos do Grupo de Forcados de São Manços .

Foi no ano de 1965, que com o apoio e incentivo de dois grandes aficionados locais José Jacinto Branco e Ilídio Tabuleiros, se juntou um grupo de rapaziada da terra e se criou o Grupo de Forcados Amadores de São Manços. Passado meio século é tempo de comemorar uma vida preenchida de histórias e grandes momentos levados a cabo por este prestigioso Grupo de Forcados Alentejano; memória perpetuada e reconhecida com a inauguração de uma estátua na terra que lhe deu o nome. José Jacinto Branco; homem de honra e um dos maiores e mais prestigiados aficionados, levou a sua aficion ao extremo e ao ponto, de construir a sua própria praça de toiros; a de São Manços. Ironia do destino, passado este meio século é hoje Joaquim Branco seu neto, cabo do Grupo e, que tem precisamente os mesmos anos de vida que tem a praça; trinta e um. Em dia de festa, de emoções e de recordações fardaram-se antigos e atuais forcados. Seis Cavaleiros para a corrida comemorativa das bodas de ouro; cabendo a Tito Semedo abrir a tarde e depois de brindar aos antigos cabos do grupo teve uma lide interessante sempre a vir a mais e terminando em bom plano. Nuno Leão executou com valentia e saber. A primeira pega da tarde à primeira tentativa. Volta para cavaleiro e forcado, com chamada dos antigos cabos aos médios. Ana Baptista brindou também aos forcados e a António Maria Brito Paes. Como vem sendo hábito nesta cavaleira toda a sua lide foi feita com a mesma montada e cumpriu a ferragem da ordem sem grandes alardes. O retirado Nuno Pitéu executou sem problemas a segunda pega da tarde à primeira tentativa. Cavaleira e forcado foram premiados com volta. António Maria Brito Paes reapareceu nesta corrida depois de prolongada pausa devido a lesão. Brindou a Joaquim Branco e perante um toiro com pouca cara e que descaía para tábuas desde o início da lide; lidou com correção mas, faltou a emoção que o toiro não tinha; talvez por isso o cavaleiro pediu música no segundo curto; animou um pouco a coisa, vindo a terminar a atuação com nota positiva. Francisco Alexandre, com cinquenta e nove anos de idade, executou a terceira pega da tarde à segunda tentativa a recordar velhos tempos onde foi um dos mais valentes e destemidos forcados e, pelos vistos continua... Volta para os dois artistas. Francisco Alexandre deu segunda volta a pedido, e fortemente aplaudida pelo público. No intervalo foi prestada homenagem a José Jacinto Branco onde se ouviu emotivo texto que elucidou bem a vida deste grande homem com: "uma vida dedicada à causa tauromáquica". João Moura Caetano citou de praça à praça nos compridos e cravou exemplarmente nos médios dois bons ferros compridos; com o Xispa bregou com classe e emoção numa lide que de início pouco chegou ao público terminando este por se render ao toureio de Caetano e que terminou com o respeitável a pedir mais; acedeu o de Monforte e deixou um grande ferro a terminar cravado nos médios. Joaquim Branco brindou ao céu; certamente à memória de seu avô Jacinto e dos forcados do grupo já falecidos; não teve a sorte do seu lado e saiu lesionado no ombro na primeira tentativa; foi dobrado por João Fortunato que executou à primeira tentativa uma rija pega. Marcos Bastinhas dobrou-se com o primeiro e levou-o na garupa com emoção, dois compridos de boa nota; numa lide brindada ao cabo fundador Francisco Pereira, o toureiro de Elvas impôs o seu toureio alegre e vibrante perante um sério e bem apresentado toiro; o público exigiu-lhe o par de bandarilhas a que Marcos acedeu e terminou a atuação em plano de triunfo com um par cravado em terrenos de grande compromisso; apeou-se da montada no final da lide e recebeu grandes aplausos do público que preenchia com três quartos as bancadas. Foi com um silêncio "maestrante" que Manuel Vieira executou a quinta pega à primeira tentativa. Cavaleiro e forcado deram volta acompanhados do ganadeiro. Tiago Carreiras recebeu à porta gaiola o que encerrou a tarde; uma lide com garra do cavaleiro da Casa Branca; com emotivos momentos de toureio; o terceiro curto cravado com o famoso Quirino; terminando a lide com um grande ferro a piton contrário. O veterano Pedro Fonseca brindou a sua pega, que de forma rija executou à segunda tentativa a José Conceição; antigo forcado de São Manços que continua a sofrer na pele as graves mazelas de uma infeliz colhida nesta mesma praça. Bom jogo e bem apresentados estiveram os toiros da Ganadaria dos Herdeiros de António Charrua. Numa agradável tarde de toiros que, nem apesar de ter demorado mais de três horas, conseguiu fazer com que o público se aborrecesse. (toureio.pt 2/06/2015 Herlander Coutinho)



"TARDE DE SOL E DE FESTA RIJA NA MOITA NOS 40 ANOS DO G.F.APOSENTO DA MOITA, com triunfo de Marcos Tenorio Bastinhas.

"TARDE DE SOL E DE FESTA RIJA NA MOITA NOS 40 ANOS DO G.F.APOSENTO DA MOITA A tarde estava de sol, quente, propícia à festa que se adivinhava por obra do 40º aniversário do Grupo de Forcados Amadores do Aposento da Moita, com mais de 60 elementos fardados, com um cartel de muito interesse e um curro de invejável apresentação da ganadaria de Ascenção Vaz, com o público a responder de forma a preencher metade da lotação da praça “Daniel do Nascimento”. E se os Forcados triunfaram na sua festa dos 40 anos, o triunfo maior em termos de lides equestres coube a Marcos Bastinhas.Comecemos então pelos aniversariantes. Velhas glórias a par de elementos actuais, todos fardados em função da efeméride, com alguns outros antigos elementos, incluindo dois antigos cabos na bancada. A prestação do Grupo nesta tarde foi de nota muito superior quer em termos da qualidade das pegas de caras executadas quer na forma como as ajudas funcionaram na esmagadora maioria das vezes, sinal de grande união, e com o cabo José Pedro Pires da Costa a levar a bom porto esta tarefa. Diogo Gomes, bem á 1ª, o veterano Luis Peças numa rija cara á 2ª, Francisco Baltazar muito bem e á 1ª, José Pedro Pires da Costa também à 1ª, tal como José Henriques e João Rodrigues e ainda Martin Afonso a encerrar com uma boa pega de caras á segunda tentativa, foram os solistas que deram corpo ao conjunto que fez juz à festa e ás ovações tributadas pelo público. Parabéns Aposento da Moita.Marcos Bastinhas foi o triunfador maior da tarde, com uma lide onde, na ferragem curta, fez aquecer ainda mais o público nas bancadas. Marcos cravou bem os dois compridos em sortes à tira bem executadas mas foi na ferragem curta que subiu a fasquia para um nível muito elevado, com sortes frontais e a atacar o toiro ao piton contrário que lhe valeram fortes ovações e o estatuto de triunfador. Foram momentos empolgantes nomeadamente nos três primeiros curtos em que pisou terrenos de muito compromisso, rematando com um par de bandarilhas. Abriu praça o seu pai, Joaquim Bastinhas, um toureiro sempre cheio de garra e motivação, o qual deu lide adequada a um toiro de Ascenção Vaz que teve qualidade. O conhecimento dos terrenos e querenças do toiro foram muito bem aproveitadas por Bastinhas para deixar boa ferragem, ser bastante aplaudido, e rematar com um par de bandarilhas de boa nota.Rui Salvador não teve tarde feliz, ora porque o toiro não colaborava ora porque as montadas também não o ajudavam. A garra do cavaleiro de Tomar, o seu pundonor, vieram ao de cima e cravou dois ferros de maior compromisso que o público soube premiar com ovações. O seu segundo curto foi de muito boa execução. Sónia Matias teve uma lide de muito boa nota, entendendo bem o toiro e procurando os melhores terrenos para cravar a ferragem. A sua lide foi variada, ora com sortes frontais bem medidas ora com ferros de violino que sempre fazem as delícias do público. Deixou ambiente.Tiago Carreiras teve uma lide irregular, não se livrando de uma feia colhida com queda ao tentar cravar o terceiro curto. Terminou, com garra, a sua lide deixando 3 ferros curtos por dentro.Para encerrar esta corrida esteve a praticante Mara Pimenta que teve uma lide com altos e baixos mas com bons momentos na ferragem curta, com os quarto e sexto ferros a serem os melhores da sua conseguida actuação.Os toiros de Ascenção Vaz oscilaram entre os 465 e os 545 kilos e não sendo bravos tiveram comportamentos que serviram para o êxito dos toureiros à excepção do segundo da ordem, manso e mais complicado e o terceiro que foi mais reservado.Na direcção de corrida esteve João Cantinho, sem critério na concessão de música, assessorado pelo veterinário Jorge Moreira da Silva. Ao intervalo foi descerrado placa comemorativa dos 40 anos do GFA Aposento da Moita."( barreira de sombra 25/05/2015 António Lúcio)



"Ascenção" na Chamusca êxito com sabor Jovem!"

A corrida integrada na “Feira da Ascensão” da Chamusca realizada na passada quinta-feira, contou com uma boa entrada de público, que preencheu três quartos da lotação da bonita praça ribatejana. Com boa temperatura ambiente, o espectáculo iniciou-se á hora, sendo o primeiro cavaleiro a actuar Rui Salvador, que uma vez mais demonstrou toda aquela entrega tão habitual e características nas suas lides e nos seus ferros. Filipe Gonçalves lidou o segundo da tarde, ao qual saiu também com a sua habitual desenvoltura o que acabou por deixar a sua actuação na faixa da espetacularidade e aplausos fáceis, tendo assim convencido o júri (?!?) a oferecer-lhe o troféu para a melhor lide. Critérios! Paulo Jorge Santos mostrou que apesar de tourear pouco em Portugal, quer conquistar um lugar no toureio a cavalo na sua pátria. Marcos Bastinhas saiu predisposto a renovar o êxito alcançado nesta mesma praça na passada temporada. Segurou a sua actuação logo nos compridos e nos curtos, esteve magistral em dois deles, fechando com dois bons pares de bandarilhas. Outro cavaleiro que saiu predisposto a agarrar o êxito foi Duarte Pinto, que também ele na passada temporada e nesta mesma data, se bateu com Marcos Bastinhas, tendo sido um dos protagonistas desse espectáculo. O cavaleiro de Paço de Arcos este ano voltou a agradar ao público em especial quando montou o “Ortigão” preto na série de curtos. Mateus Prieto lidou o último da tarde tendo estado em bom plano, com o senão de abrir em demasia os quarteios. Escutou palmas, fechando uma corrida que agradou na generalidade ao publico, tendo para isso contribuído o curro de “S. Torcato”, ao qual apenas se pode apontar a falta de tamanho. Quanto às pegas nada a dizer, já que tanto os Amadores assim como os do Aposento da Chamusca impuseram-se aos seus toiros. Dirigiu com acerto o senhor Francisco Calado. (aficionados de Portugal 16/05/2015 - Francisco Santos)



Marcos Tenorio em destaque no "Olé" desta semana 7 de Maio 2015

Porque foi o toureiro em destaque nas corridas realizadas em Elvas- 1 de Maio, e Beja- 2 de Maio



Beja, 2 de Maio, uma actuação de valor e arte!

“Teve lugar no passado sábado, a 32.ª Ovibeja e integrada na feira, realizou-se uma corrida de toiros á portuguesa, sendo o seu cartel composto pelos cavaleiros Tito Semedo, Rui Fernandes e Marcos Tenorio Bastinhas, frente a toiros da ganadaria de “Passanha Sobral”, bem apresentados, com idade, que não sendo fáceis, o quinto da tarde foi extraordinário. Pegaram os Forcados Amadores de S. Manços, Cascais e Beja. Com uma temperatura ambiente quente e cerca de meia casa preenchida, deu ordem de início às cortesias o senhor Agostinho Borges, passavam dez minutos das dezassete horas. Tito Semedo foi o primeiro cavaleiro em praça denotando uma vontade enorme de se impor em “sua casa”. Inteligentemente aproveitou a transmissão e som que o seu toiro teve para cravar a ferragem em vistosos quiebros, rematando com os “de moda circulares em redor do hastado, com a montada a murchar a orelhinha na cara do toiro”. Modas! Agradou e deu volta. O quarto da tarde saiu muito pobre de forças e o cavaleiro não teve matéria com qualidade para brilhar. Esteve sério e com dignidade ao longo de toda a sua actuação, tendo que cuidar muito o seu adversário para que ele não “viesse por terra”. Rui Fernandes sorteou dois toiros distintos. O primeiro muito enraçado e de curta investida, o segundo bravo e de nobres investidas, entregando-se aos enganos e com uma cadência de galope nos ladeares das montadas de Rui Fernandes extraordinária, que permitiram ao cavaleiro da Costa da Caparica uma boa actuação e que chegou ao publico com força. Como não há bela sem senão, “inventou um par de bandarilhas”, que foi o senão da sua lide. No final da sua actuação justa volta á arena acompanhado pelos ganaderos. Marcos Bastinhas tem centrada as atenções neste início de temporada. Regressado após largos meses de uma paragem forçada, o cavaleiro demonstra em cada actuação que tudo isso pertence ao passado. Seguro e confiado recebeu o terceiro da tarde vistosamente, dobrando-se sempre muito bem com o toiro. Os compridos tiveram impacto no seu adversário que não deu facilidades, já que o que tinha de franco nas investidas contrastava depois com o génio que transbordava nas garupas das montadas após os ferros. Os curtos foram “cravados com descaramento” pela forma como sempre provocou o inimigo, encurtando distancias e carregando as sortes. Teve o público com ele ao longo da sua actuação e na volta final á arena. “Aceitando o desafio” de Rui Fernandes, patente na boa actuação deste no toiro anterior, Marcos Tenorio saiu á contenda e fechou a corrida com chave de oiro, rubricando uma excelente actuação, que teve como corolário um tremendo par de bandarilhas – resposta ou não ao companheiro, eles lá saberão – e que só aportou interesse e qualidade ao espectáculo. Espectáculo que valeu a pena e um daqueles que fazem o público voltar. Quanto aos forcados por São Manços pegarão João Fortunato ao quarto intento e Manuel Vieira e Paulo Guerreiro de cernelha á primeira entrada. Cascais teve como forcados da cara Carlos Dias pegou á sexta tentativa e Joaquim Faisco á primeira. Quanto ao grupo da cidade teve como forcados da cara Miguel Sampaio que consumou á quinta tentativa e João Fialho á primeira." (aficionados de Portugal 04/05/2015 Pedro Marques). Excelente e bem apresentado curro de "Passanha Sobral" proporcionou boas lide aos 3 cavaleiros, com destaque para Rui Fernandes e Marcos Bastinhas, que uma vez mais este ano demonstrou o grande momento que atravessa..(sortes de gaiola 04/05/2015)



Bastinhas conquistou Elvas - Marcos Tenório só pode claro!

“Corrida de toiros no Coliseu “Rondão de Almeida” no passado dia 1 de Maio, abriu a temporada 2015 para os Elvenses na sua praça. Um cartel interessante, face aos nomes anunciados e ao toureio que interpretam: Joaquim Bastinhas, Tito Semedo, Sónia Matias, Ana Baptista, Pedro Salvador e Marcos Tenorio Bastinhas. Os touros tinham a divisa de “Passanha”, e apesar de não terem a agressividade do passado, ainda mantêm no seu encaste dificuldades muito próprias, reveladas por alguns exemplares em Elvas. No capítulo de apresentação e presença a corrida “estava preciosa”. Joaquim Bastinhas foi no primeiro cavaleiro a actuar e como já afirmámos muitas vezes o seu conhecimento do toiro e do toureio – acima de tudo do seu toureio, que o publico quer e exige ver ao cavaleiro de Elvas, rapidamente fica estabelecido o diálogo arena bancadas e vice-versa, uma situação de comparar com qualquer outro toureiro, tal a continua força que Bastinhas consegue impor ao longo de tantas temporadas. O recorte do “avião” montando o “Amoroso”, hoje para além do par de bandarilhas, começa a ser também uma marca de distinção no reportório de Bastinhas. E em Elvas planou duas vezes na arena do coliseu. Notável e um exemplo, a frescura toureira deste veterano, que nesta noite inteligentemente tapou a s dificuldades do seu adversário, com a sua entrega e disposição para o êxito que alcançou. Tito Semedo chegou a Elvas predisposto a bater o pé aos seus colegas, sobretudo aos Bastinhas a jogarem em casa. Recebeu o seu toiro á porta gaiola, levou-o para os médios aí desenrolou o seu reportório. Dobrando-se sempre com acerto e obrigando o adversário, tem dois curtos de entrega e que lhe retribuíram os aplausos dos espectadores. Fechou a sua actuação, como já vem sendo quase que habitual, com um ferro em sorte de violino. Noite inspirada de Semedo, que lhe valeu os aplausos do público e o sorriso do toureiro no final da sua actuação. Coube a Sónia Matias o terceiro da ordem, um toiro que saiu solto dos capotes da quadrilha e carregou com pata na montada da “baixinha”, provocando uma situação complicada para a montada e toureira. Mas conhecendo os aficionados a capacidade de Sónia Matias em lidar e superar rapidamente estas situações, em Elvas foi isso mesmo – entrega e dar a volta por cima a um início de lide menos bom, foram a receita aplicada para que o público se tenha entregado á sua actuação. Conseguiu-o e mereceu a volta e os aplausos que escutou no final. Complicado o quarto que saiu para Ana Baptista, parado e sempre em terrenos de tábuas, obrigou a cavaleira a um esforço suplementar para resolver o problema. Apesar de toda a sua entrega, denotou-se alguma fragilidade na quadra para suplantar as condições adversas do “Passanha”. Agradou mas não deslumbrou. Pedro Salvador, ou o renascido Pedro Salvador, voltou a fazer das suas em Elvas, com o seu toureio de batidas, piruetas e empatia, que cria com as bancadas. Aproveitou e entendeu as boas qualidades do “Passanha” que lhe tocou em sorteio e nos curtos, com um ruço “Companhia das Lezírias”, montou o seu espectáculo, que o público aplaudiu e validou premiando com uma justa volta a arena. O último da ordem tocou a Marcos Tenorio Bastinhas e foi o pior do curro de “Passanha”. Foi um toiro sério, mas manso, reservado e tardo a investir. No entanto Marcos Tenorio não lhe admitiu veleidades. Não tendo um oponente colaborante, optou o cavaleiro tirar o melhor partido do toiro, citando-o de largo, atacando-o, entrando-lhe nos terrenos, enchendo-o de cavalo, obrigou-o assim a investir, alcançando momentos de sobejada emoção e valor, tal a raça com que cravou cada ferro. Foi uma lide onde Marcos Tenorio transmitiu uma segurança e maturidade toureira, transformada em emoção, afinal um dos predicados para o sucesso junto do público, do toureio praticado pelos toureiros de verdade. Todos nós temos os nossos artistas, futebolistas, escritores, toureios. Indiscutivelmente em Elvas, Marcos Tenorio Bastinhas, foi o meu “capitão”! No capítulo das jaquetas de ramagens a noite não foi fácil. Por Monforte pegaram Luís Aranha e Nuno Toureiro, este a alcançar um pegão no quarto da noite. Pelos Académicos de Elvas pegaram Paulo Maurício e Luís Machado. Nos Amadores de Coimbra foram cara Rui Martins e José Freire. O espetáculo foi dirigido pelo senhor Marco Gomes, assessorado pelo médico veterinário Joaquim Guerra. (aficionados de Portugal – 03/05/2015)



Sobral de Monte Agraço, uma actuação para recordar.

Miguel Alvarenga - O cavaleiro Marcos Bastinhas e o diestro Manuel Dias Gomes, que se despedia como novilheiro da afición portuguesa antes da alternativa que receberá a 30 de Maio na inauguração da praça francesa de Gamarde, foram ontem os triunfadores do festival que se realizou na praça de Sobral de Monte Agraço e que registou uma fraca presença de público (um quarto de casa forte) devido ao mau tempo. As lides a pé foram executadas debaixo de água, mas mesmo assim o público não arredou pé para assistir à brilhante faena de Dias Gomes, que foi o último a tourear, diante de um bom novilho de Manuel Coimbra. O futuro matador evidenciou raça, empenho, muita entrega e foi autor de verdadeiras pincelas da imensa arte que caracteriza a sua boa interpretação da arte de Montes. Neste festejo destaque ainda para uma enorme pega de António Faria (a terceira executada à segunda tentativa, depois de na primeira ter sido fortemente derrotado quando a pega estava já valentemente consumada à córnea), dos Amadores de Vila Franca, que não tiveram dificuldades de maior para pegar os dois primeiros novilhos, em que foram caras Francisco Faria (à segunda) e João Matos (à primeira). Actuaram ainda os cavaleiros Filipe Gonçalves (em tarde-não, pecando por falhar duas vezes os compridos e ainda um curto) e Tomás Pinto (com o novilho mais reservado, que se parava e esperava, conseguindo o cavaleiro dois ferros emotivos quando pisou terrenos de compromisso e entrou pelo oponente dentro). A pé, sob forte chuvada, o matador espanhol Diego Urdiales porfiou muito e procurou sacar faena a um novilho difícil, conseguindo o famoso toureiro alguns detalhes de bom toureio, apesar de ter andado sempre desconfiado e à defesa. O novilheiro espanhol Tomás Campos enfrentou um Coimbra que cedo procurou refúgio em tábuas e deu expressivos passes num palco de terreno, sem dali sair, acabando por dar volta à arena. Bons tércios de bandarilhas executados pelos subalternos espanhóis e também pelo português Fábio Machado. Manuel Dias Gomes recebeu o melhor novilho de Manuel Coimbra com uma larga afarolada de joelhos em terra e desenhou depois cingidas e bonitas "verónicas" num vistoso quite de capote, Com a muleta, brindou o público com uma faena variada e muito artística, onde prontificou a decisão, o querer e a ambição do nosso futuro matador de toiros.Na parte à portuguesa, evidenciando o grande momento com que iniciou esta temporada do seu regresso às arenas, Marcos Bastinhas foi o grande triunfador, lidando com acerto, bregando com sabedoria e rematando com arte, depois de cravar ferros que emocionaram pela verdade e que chegaram ao público. O festival foi bem dirigido por Rogério Jóia. (farpasblog 26/04/2015). Marcos Bastinhas tocou-lhe um novilho de campeonato sempre pronto para investir ao qual Marcos ministrou uma lide recheada de toureirismo, bem do agrado dos presentes." (porta dos sustos 26/04/2015 José Luis Figueiredo). Triunfos de Marcos Bastinhas e Manuel Dias Gomes Um curro Coimbra de comportamento desigual, proporcionou ainda assim um eespectáculo com bons momentos.. MARCOS BASTINHAS "Teve uma das melhores actuações que lhe vimos. A receber um toiro que saiu á praça solto, esteve sereno e dominador, cravando dois bons compridos. Nos curtos brilhou primeiro com o cavalo ferro "BRAGA", fazendo a batida a uma certa distância para depois receber o toiro inteiro ao estribo, com o cavalo aarredondar-se no momento do ferro, depois do toiro se recompor do engano. Foi depois montado no triunfo que cravou ferros de grande emoção. Uma actuação Redonda que não precisou de violinos e pares a duas mãos para chegar ao público..." (sortes de gaiola 26/04/2015 João Cortesão). "Cavaleiros a destacar, Marcos Bastinhas recebeu um novilho colaborante e que saiu com pata, proporcionando-lhe a lide a cavalo da tarde. O cavaleiro de Elvas anda inspirado e acertado, não defrauda." (Aficionados de Portugal 26/04/2015 Francisco Santos)



mais sobre Alvalade do Sado...

Agradável festival, como ontem referimos, no domingo em Alvalade do Sado, em praça portátil e que se realizou pelo terceiro ano, registando uma positiva entrada de púbico, que preencheu três quartos das bancadas em dia de muito sol e de calor. Lidaram-se toiros de distintas ganadarias, nomeadamente de Brito Paes, Ascenção Vaz, Passanha Sobral e Santos Silva e o maior triunfo da tarde coube a Marcos Bastinhas, de novo em alta e afinadíssimo para uma temporada de sucesso, depois do azar que sofreu na última e que o obrigou a parar em Julho. O festejo viu-se com muito agrado e todos os cavaleiros intervenientes primaram pela boa forma em que se apresentaram e pelo sucesso que alcançaram: além do destacado Marcos Bastinhas, o público aplaudiu a arte de Joaquim Bastinhas, Tito Semedo, Sónia Matias, Tiago Carreiras e Joaquim Brito Paes, jovem amador que se vem evidenciando de tarde para tarde. Pegaram sem dificuldades de maior os grupos de forcados do Montijo, de Cascais e de Beja. (Farpas blog 13/04/2015 Miguel Alvarenga) "Marcos Tenório em Alvalade do Sado, foi esta tarde um toureiro inspirador da verdadeira arte, do que pode ser, e è afinal de contas o toureio a cavalo, executado com seriedade e intenção. Intenção de mandar no seu oponente. Intenção de arriscar. Intenção de conquistar. E os aliados foram o "Neron", depois o "Triunfo", o "Bombom" e finalmente o "Actor", encenaram e materializarão uma lide que os conduziu com seriedade ao sucesso" (tauromaquia 12/04/2015)



Sobre o festival de Alvalade do Sado escreveram...

Alvalade é sempre um nome que me soa bem. Daí, vá, que no passado domingo tenha rumado até a Alvalade, mas desta vez do Sado. E valeu a pena, aliás como sempre vale a pena ir a Alvalade. Desmontável quase cheia - cerca de três quartos fortes á vista, sol, calor – as moscas dispensam-se, e ambiente festivo, para além das magníficas bifanas que se podiam comer na roulotte estacionada em frente á praça de toiros desmontável, que acolheu um cartel composto pelos cavaleiros Joaquim Bastinhas, Tito Semedo, Sónia Matias, Marcos Tenório, Tiago Carreira e o amador Joaquim Brito Paes. Os novilhos foram de diferentes ganadarias: “Ascenção Vaz”, “Santos Silva”, “Dr. António Brito Paes”, “Santa Maria”, “S. Martinho” e “Passanha Sobral”. Todos cumpriram na sua generalidade. Não houve nenhum “arrevesado”. E ainda bem. Assim o espectáculo decorreu em bom ritmo e divertiu quem pagou o seu bilhete. Joaquim Bastinhas lidou o primeiro da tarde. E lidou-o bem. Com o seu toureio alegre e muito peculiar, conquistou o público. Bonita a passage que tirou do baio com que deu por finda a sua actuação. Tito Semedo enfrentou-se com o segundo novilho da tarde, estando demasiado vulgar nos compridos, vindo depois a inverter a situação nos ferros curtos, terminando já com as palmas do público a escutarem-se. Sónia Matias foi-se com ganas ao terceiro da tarde. Ganas que lhe valeram uma boa actuação e um sorriso largo de satisfação, da simpática “baixinha”, na volta que deu á arena. Marcos Tenorio foi o cavaleiro que deu inicio á segunda parte deste festival. E deu-o da melhor forma. Recebeu o seu novilho dando-lhe a garupa da montada, e dobrando-se com poder, colocou-o sempre em sorte para a ferragem comprida que foi cravada com seriedade. Nos curtos utilizou a palavra “Triunfo”, nome que designa o cavalo que montou e tal como o seu nome indica, alcançou o êxito da tarde em – Alvalade claro! Sonoras palmas durante a volta á arena,“tocadas” pelo público com intensidade. O amador Joaquim Brito Paes lidou o quinto da tarde, porque o saído nessa posição para Tiago Carreiras estava inválido. Joaquim Brito Paes esteve bem perante o melhor novilho da tarde. Soube aproveitá-lo e apesar de um outro pequeno deslize (normalíssimo para um amador) superou o seu oponente, agradou a todos demonstrando contínua progressão. Volta e muitas palmas para o mais jovem dos Brito Paes. Tiago Carreira lidou o que encerrou este festival. Começou bem o cavaleiro de Casa Branco. Só que entusiasmou-se. E a partir do segundo curto “picou á carga”, imprimindo uma velocidade pouco própria para o toureio. Mostrou uma quadra larga, que pode ter a consistência necessária para o recolocar debaixo da atenção do público. Quanto aos forcados tiveram uma tarde sem dificuldades de maior, saldando-se pela positiva a passagem dos Amadores do Montijo, Cascais e Beja por Alvalade… do Sado. (Aficionados de Portugal 14/04/2015 Pedro Oliveira)



Escreveu-se sobre o festival da Granja:

“Teve lugar na Granja no passado sábado 4 de Abril, um festival taurino, cuja receita revertia a favor dos bombeiros voluntários de Mourão. Perante um terço de casa preenchido. Tourearam os cavaleiros Joaquim Bastinhas, Rui Salvador, Marco José, Pedro Salvador, Marcos Tenorio e o amador Bernardo Salvador. Pegaram os Amadores de S. Manços e Safara, toiros de “Pinto Barreiros”, “Sommer de Andrade” e “S. Torcato”, de desigual apresentação e trapio, destacando-se dos demais pela positiva o lidado em quarto lugar pelo cavaleiro Pedro Salvador, com ferro de “S. Torcato”… No capítulo artístico o espectáculo foi agradável de seguir, pese o facto do sucedido no quinto da tarde. Um “Pinto Barreiros” cego do olho direito, com o qual Marcos Tenorio teve que se haver. Fê-lo com a mesma entrega de sempre, dando a volta ao problema, terminando em muito bom plano, montado num ruço com o ferro “Herdade da Caniçeira”. No tocante às pegas, tanto S. Manços como Safara, pegaram com decisão, superando as dificuldades dos hastados. Tarde de sucesso também para os rapazes da Jaqueta” (Linhas de Elvas - 9/04/2015 Rita Marrafa). Marcos Bastinhas "Tocou-lhe a fava, um toiro com graves problemas de visão no olho esquerdo e que não transmitia, ao qual o jovem cavaleiro deu a lide possível, com profissionalismo e total entrega.O cavalo novo de saída convenceu-me e nas bandarilhas o "Actor" permitiu que mesmo perante as dificuldades, conseguisse chegar ao público." (sortes de gaiola 7/04/2015 João Cortesão). "Marcos Tenorio toureou, e nem pelo facto de ter pela frente um toiro cego, deixou de se entregar, e o público valorou-lhe a postura, pedindo a volta á arena ao cavaleiro, ao que este entendeu não dever aceder." (Aficionados de Portugal 7/04/2015 Pedro Oliveira)



Granja festival sem história.

Falar da actuação de Marcos Tenorio esta tarde na Granja, é falar de profissionalismo e como dizem os nossos vizinhos espanhóis: "verguenza tourera", aquilo que o ganadero de "Pinto Barreiros" não teve, ao deixar embarcar para sair á arena um toiro cego (vista direita). Na verdade é que o cavaleiro teve que o lidar - e soube-o fazer com a compostura profissional, de quem leva o toureio com seriedade, sobrepondo-se ao "impropério" que lhe largaram por diante. Houve um toureiro que se chama Marcos Tenorio que agradeceu nos médios e se recusou a dar a volta á arena, apesar do publico o pedir e um ganadero de nome Joaquim Alves, que desapareceu da trincheira ao final da lide do terceiro da tarde. Coincidências!?



Marcos Tenorio foi capa na edição 26 de Março do jornal "Olé"

Diversas fotos e uma extensa crónica sobre o festival de Santarém onde Marcos Tenorio foi a figura em destaque do espectáculo.



Sobre a corrida de dia 28 em Monforte escreveram:

"MARCO BASTINHAS Recebe o toiro com o "Capa Negra" que este ano se apresenta em grande forma, dobrando-se com alegria cravando dois compridos, sendo um deles extraordinário. Nos curtos sacou o "Sol" (ferro Anão) e cravou ferros de emoção, arriscando ao máximo. Quando o toiro se começou a tornar cada vez mais reservado, então sacou o "Bom Bom" cravando dois ferros á distancia possivel que foi em muito curto com a dificuldade inerente a estes terrenos. Nesta troca de cavalo, ficou patente o seu entendimento do astado que tinha por diante. Marco Bastinhas está moralizado, e mostra uma madurez de toureio que o vai projectar cada vez mais..." (sortes de gaiola 30/03/2015 João Cortesão) "Marcos Tenório teve uma actuação que marcou a tarde frente a um “Passanha” que saiu com pata e a empurrar e ao qual o cavaleiro deitou a mão logo quando o recebeu dobrando-se com ele a mostrar quem mandava na arena, cravando o primeiro comprido a impôr respeito. Com o “Capa Negra” depois de dois compridos crava ainda um curto, tendo já a posse do seu adversário. Com o “Sol” selou em definitivo o êxito da sua actuação, que reafirmou e encerrou com o “Bombom”..."(aficionados de portugal 29/03/2015 Francisco Santos) "Gostei francamente das actuações embora com conceitos distintos, dos dois mais novos que integravam o cartel. Marcos Bastinhas depois de todo este tempo de paragem, vem como a mesma garra, conseguiu por vezes, pese as condições de lide pouco favoráveis do Passanha, levar-nos a entender o que quer com o seu conceito do toureio. Quando o conseguir em plenitude e conseguir momentos de maior temple nas reuniões, é um toureiro de muito interesse...." (planeta dos touros 28/03/2015 fernando Marques) )........."Marcos Bastinhas teve uma triunfal actuação frente a um toiro que colaborou pouco."(farpasblog 29/03/2015 Miguel Alvarenga)



Marcos Tenorio Bastinhas em entrevista ao "Farpas Blog".

Marcos Tenório Bastinhas regressa no sábado às arenas, na praça alentejana de Nisa, depois do grave acidente sofrido em Julho do ano passado em Albufeira, quando foi atingido na cara pelo cabo de uma bandarilha e só por milagre não perdeu o olho esquerdo. O jovem cavaleiro, filho do Maestro Joaquim Bastinhas, considera "uma vitória" ter superado todas as adversidades, agradece à Família e aos amigos todo o apoio que lhe deram nas horas difíceis por que passou e confessa que nunca na vida lhe passou pela cabeça que poderia não voltar a tourear. O regresso, considera-o "um momento fantástico, mas também de muita responsabilidade". O seu estado de espírito é de "enorme satisfação", quando faltam menos de 48 horas para voltar a vestir-se de toureiro. Entrevista de Miguel Alvarenga - Oito meses depois do acidente que te obrigou a parar no ano passado, faltam dois dias para o regresso, já no próximo sábado na arena de Nisa. Que sentimento, Marcos? - O sentimento é de satisfação, como não poderia deixar de ser. Como toureiro vou voltar a fazer aquilo que mais gosto: tourear! Como homem é para mim uma vitória este regresso. - Porquê? - Superei as adversidades que a vida levanta e põe à prova as nossas capacidades psicológicas de superar as adversidades. Estou tremendamente motivado e ilusionado por voltar a pisar as arenas, compartir cartel com os companheiros, sentir o público, lidar o toiro. Como vê, são muitas sensações bonitas. Será um momento fantástico, mas também de muita responsabilidade. - Alguma vez pensaste que não voltarias a tourear? - Sinceramente, nunca! Senti, sim, uma enorme raiva por estar ali parado numa cama do hospital, sem poder tourear e a perder as corridas nas quais tanta ilusão depositara e para as quais também tinha trabalhado imenso. Nestes momentos é a raiva e a revolta que se apoderam de nós. Até as dores passam a plano secundário. Felizmente tive uma família ao meu lado que me entendeu e apoiou sempre. O meu Pai como toureiro, a minha Mãe como esposa de um toureiro e também, claro, como pais, assim como a minha Mulher, foram também fundamentais na minha convalescença, assim como no plano anímico. A eles aproveito para agradecer a grande família que são e eles dedico o meu regresso às arenas. Mas como disse no início, nunca pensei que não voltaria a tourear. Pelo contrário, os meus pensamentos e as minhas ganas estavam, sim, focados sempre no regresso. E quanto mais depressa melhor! - Sentes que estás finalmente a 100 por cento, Marcos? - Pelo menos assim me tenho entregado ao trabalho e à preparação da temporada. A ilusão é imensa e a quadra, apesar de estar preparada, não é por isso que deixo de treinar mais. Sou exigente para comigo e para com os cavalos, mas acima de tudo respeito o público - sobretudo todo esse público que me apoiou e acarinhou durante os meses difíceis que vivi. Sem dúvida que estou preparado, não a 100 por cento, porque há sempre algo mais que queremos fazer, algo mais que a nossa ambição quer alcançar e, como sabe, a ambição dos toureiros não tem limites, porque só assim se chega aos êxitos. A motivação, essa, está a 200 por cento! - A crítica foi unânime em eleger o Maestro Joaquim Bastinhas, teu Pai, como grande e absoluto triunfador da última temporada. Um comentário, Marcos... - Foi unânime, como bem disse. Tanto o público, imprensa, aficionados, profissionais, elegeram ou deram ou destacaram o meu Pai como a figura da passada temporada. Isso orgulha-me, ver uma figura do toureio consagrada com uma carreira tão brilhante, a tourear com tanta ilusão, com tanta raça, com tamanha alegria e valor, como se fosse um jovem acabado de chegar ao toureio! É absolutamente e só um enorme toureiro, que ama a profissão, que desafia qualquer um, que está para competir - e que acredito não ser fácil levar-lhe a palma - evidentemente que é um orgulho ter o apelido Bastinhas, é importante tê-lo ainda hoje, quando necessário, como professor, mas é uma enorme responsabilidade! Acredito que o meu Pai é uma referência do toureio a cavalo para todos nós. - Estás anunciado para o Campo Pequeno, a 4 de Junho, com dois "monstros" do toureio a cavalo, João Moura e Pablo Hermoso. É o teu primeiro grande desafio na capital? - Sem dúvida. Mas qualquer corrida no Campo Pequeno é sempre um grande desafio para os toureiros. Estamos a falar da primeira praça de Portugal e na mais importante do mundo para o toureio a cavalo. O cartel é "monstro" - é para este e para todos, que me preparo os 365 dias do ano. Sem dúvida que são dois grandes toureiros, mas eu cá estou também, para demonstrar e provar que o meu toureio está à altura dos desafios, que me colocam e queiram colocar. - A quem vais brindar no sábado a lide do teu regresso às arenas? - Reservo a resposta para esse momento...



Marcos Tenorio Bastinhas em entrevista ao blog "Aficionados de Portugal".

A temporada está prestes a começar. Ansioso por regressar às arenas? Ansioso não. Motivado sim. Sou toureiro e como profissional sinto-me bem e realizo-me toureando. No entanto as ganas que tenho em voltar a pisar uma arena, de forma alguma trazem-me qualquer tipo de ansiedade. Se me perguntar se estou motivado? Claro que sim. Como sempre! Foram complicados os últimos meses? Sem poder tourear como é que se sente um cavaleiro? Provavelmente como um peixe fora de água. Não foram fáceis os dias, sobretudo enquanto a temporada decorria. Depois de todo o trabalho feito durante o defeso, a ilusão depositada na época, a qual até começou muito bem, e de repente parado. Evidentemente que psicologicamente mexe connosco e aí temos que ser fortes e ultrapassar o momento e todo o negativismo que carregamos. Felizmente pude contar com o apoio da minha família e isso aliado á minha determinação, ajudou-me a ultrapassar as circunstâncias. Agradeço-lhes a força de vencer que me transmitiram. E agora é continuar em frente. Em frente e recuperar o seu posto? Como irá ser o Marcos Tenório Bastinhas esta temporada? Não. Recuperar porquê? Não perdi nem ganhei postos. Tenho o meu toureio ao qual sou fiel. Interpreto-o como sinto que deve ser. Já o disse mais que uma vez, o toureio para além da arte que encerra e que é fundamental também, tem que levar consigo emoção, ter valor - para que o público perceba o quanto difícil e perigoso é lidar um toiro. Eu continuo a ser o Marcos Tenório com aquela entrega que sempre coloquei em todas as minhas actuações, respeitando sempre o público, um público que me tem apoiado e colocou no lugar que ocupo. Sem dúvida que a minha ambição é chegar ao topo do toureio. Todos dias penso e acima de tudo trabalho para isso. É assim o Marcos Tenório e assim (como sempre foi) será nesta temporada. Quanto á quadra de toureio como a descreverias neste momento? Acredito que estou bem montado. Tenho um conjunto de cavalos com os quais me identifico plenamente e que certamente, deixar-me-ão praticar o meu toureio, para além de um toureio diversificado. Qualitativamente são muito homogéneos. No entanto todos têm os seus pormenores, daí acreditar que ultrapassaremos positivamente as dificuldades que os toiros nos levantem. Mas esta avaliação será feita por vós e pelo público e será posta á prova frente aos toiros. Apresenta-nos os “reforços” da tua quadra? Começo pelo “Faraó” que tem o ferro da casa e sairá este ano pela primeira em praça. Poderei utilizá-lo para receber os toiros. Tenho o “Triunfo”, ferro “Vinhas” em fase branca, o “Dolar”, baio com o ferro do João Moura, o “Actor”, ruço ferro “Herdade Caniçeira”. Os outros são a quadra que todos conhecem: “Capa Negra”, “Neron”, “Conde”, “Buinko”, “Sol”, “Bombom” e “Cartier”. Quanto a contratos: Muitas corridas? Importantes? Importantes são todas! É o lema da casa. Um princípio que o meu pai me transmitiu desde sempre; mesmo antes de ser toureiro. Sempre ouvi o meu pai dizer que “todos os públicos” merecem o nosso respeito. Hoje mantém a mesma opinião e eu estou plenamente de acordo com ele. Mas falando de contratos e apesar de ser uma área onde o meu apoderado está mais ao corrente, daquilo que temos falado, a nível de contratações está a correr bem. Pode adiantar-nos algumas praças ou corridas que vai tourear? Posso. Nisa, Monforte, Santarém, Campo Pequeno (sorriso). É prematuro estar neste momento a adiantar datas e feiras. Ainda á muita negociação em cima da mesa e adiantar seja o que fôr poderá lançar alguma especulação. Eu preocupo-me em tourear. Todas as temporadas é contactado para tourear em Espanha e França. Vai tourear também no estrangeiro esta temporada? Neste momento estou focado em Portugal. Sinceramente não tenho pensado nem em Espanha nem em França. Mas se surgir uma boa proposta, que seja interessante a nível económico e com projeção junto do público, certamente que estudarei a proposta. O que pensa da “concorrência”? Vai apertar a competição entre todos? Tem havido competição sempre! Alguém disse, ou lembrou-se de dizer, que tem havido pouca competência entre os toureiros. Eu não acredito nisso. Quando toureio é para dar tudo por tudo. Para estar melhor que os colegas. Para triunfar! Entrego-me e tento dar o meu melhor. – Fora da praça os artistas podem ser amigos, não há nenhuma lei que o impeça. Agora na praça, dentro da arena, é cada um por si, mesmo quando toureio com o meu pai - o bilhete de identidade fica em casa. Quais ou qual o desejo (s) para esta temporada? Alcançar os êxitos. Ter o reconhecimento e aplausos do público. E também que a temporada corra bem para todos.



Contra Barreira de Outubro elegeu Marcos Tenorio Bastinhas tema da capa

Marcos Tenorio Bastinhas foi uma vez mais capa da revista de tauromaquia Contra Barreira. Curiosamente ou não o cavaleiro não fala apenas de toureio, mas também um pouco de si. Do toureiro, da sociedade, das suas preferênçias. Enfim um outro mundo, uma outra forma de estar, que dá um toque diferente a esta entrevista. Vala a pena ler...sinto uma grande alegria por ter o apelido Bastinhas. Tenho uma pessoa ao meu lado que já passou pelo que eu estou a passar e que a qualquer momento que eu possa cometer algum erro, ou que aconteça eu poder estar menos bem. sei que tenho uma palavra amiga e acima de tudo sincera... desde sempre tivemos galgos. O meu avô era apaixonadissimo por estes animais e transmitiu a paixão tanto ao meu pai, como a mim e ao meu irmão... tenho lá um que vai ser um campeão... gosto de passar alguns momentos com a minha família. gosto de tirar uma semaninha com a família para a neve e fazer snowbord... dou uma vista de olhos rápida nos jornais, detenho-me mais nos desportivos... tal como a generalidade dos portugueses gosto do futebol e sou do Benfica como todo o bom português que se preze... não sou um expert na matéria mas gosto de todo o tipo de musica portuguesa... se necessário sei cozinhar :) umas ameijoas, umas gambas- coisas simples, nada de muito complicado... para mim a cozinha alentejana é a melhor comida do mundo!...não ligo a marcas, se gostar de uma peça, seja ela umas calças, um relógio, uma camisa compro, a marca é secundária, preciso é de me sentir bem. Não vou em modas, pelo menos não desperdiço dinheiro nesse tipo de vaidades.



"O publico e a Excelência " por Vaz Craveiro in "Taurodromo" 23/07/2014

Um espectáculo público, ainda por cima, pago, exige dos seus agentes um compromisso de verdade para com os destinatários, que, por sua vez, devem corresponder a esse esforço, pontuando-o em conformidade. Está dito e redito que, em termos taurinos, é regra de oiro o respeito pelo toiro e pela assistência. Quanto ao primeiro, em nome da sua irracionalidade, o adversário deve assumir uma postura anti-vantagista, dificultando ao máximo o seu próprio labor para disponibilizar àquele condições que valorizem q.b. o confronto respectivo. Exemplificando, na primeira parte do nosso percurso de aficionado, era impensável o artista iniciar uma sorte a partir da querença natural, mormente quando o oponente manseava, pela facilidade com que, dessa forma, se lograva a investida. Daí ser ponto de honra o posicionamento do conjunto contra aquela, custoso como era assim suscitar a colaboração do oponente. No que tange à segunda, durante muito tempo, justamente epitetada de respeitável, uma tal manifestação passava por tourear de acordo com as regras constantes dos tratados da especialidade,de que não estava ausente o elemento toiro, matéria-prima a cuidar sobremaneira, quer no campo, à espera do detalhe da lide, quer na praça, uma vez chegado o momento daquela. Mudando agora de posicionamento, refira-se que, dos aficionados, era e é exigível saber corresponder a essa dupla manifestação para com eles e demais espectadores, consistindo tal em premiar o labor dos toureiros, durante as sortes, primeiro, no final delas, depois, assim aquecendo as mãos, sendo caso disso. Vem isto a talhe de foice a propósito da corrida da passada semana no Campo Pequeno, praça centenária que ainda não queremos ver convertida em Centro de Lazer e das actuações a solo de Joaquim Bastinhas e seu filho, Marcos. É que o valoroso ginete alentejano, antes do remate com o tradicional par, fez questão de lembrar que o seu rico reportório vai muito para além disso, entrando de frente no ferro que o precedeu e as sortes frontais são o supra-sumo do toureio. Quanto a Marcos Tenório, hoje por hoje, um diamante lapidado, cravou dois ferros compridos de estarrecer, com o Passanha a acudir, em reuniões de tal modo cingidas que perpassou pela praça a sensação de colhida, mas com o talentoso intérprete a sair incólume de tão difíceis, exigentes e perigosas reuniões, em clara manifestação de auto-domínio e de total controle da montada. Mas o certo é que, tanto num caso como noutro, o conclave foi escasso na retribuição proporcionada, desse modo vestindo pelo sempre desagradável figurino da injustiça… Concluímos, pois, com o engenheiro Fernando Sommer de Andrade no pensamento e com as suas judiciosas considerações acerca da cultura tauromáquica de muitos daqueles que se sentam nos sectores, o que, pela sua importância e actualidade, será objecto de tratamento autónomo em próxima oportunidade.



Duas escolas - há quem goste e quem não goste!

"A escola de Bastinhas pode ser enquadrada no expressionismo que é a forma de expressar subjectivamente o toureio, dando primazia à expressão de sentimentos em comunhão com os aficionados. Essa comunhão com os aficionados feita espectacularidade, é uma constante no toureio de Bastinhas á qual o seu filho Marco tem acrescentado reportório e emoção. Tal como a escola Mourista, e como toda as escolas de toureio definidas, esta também tem detractores, mas a a sua aceitação popular levou-a á afirmação em todo o País." (Jaime Cortesão - sortes de gaiola)



No Campo Pequeno Marcos Tenorio Bastinhas foi a figura da noite!

“Triunfal actuação de Marcos Tenório Bastinhas no quarto toiro. Esteve brilhante a todos os níveis, iniciando a lide com ferros compridos de praça a praça, pondo a carne do assador, como se costuma dizer. Terá sido a melhor e mais conseguida das actuações de Marcos Bastinhas no Campo Pequeno, desde que ali tomou a alternativa há seis anos.Pena que o público, meio frio, não tenha tributado ao jovem cavaleiro os louvores que uma faena assim merecia!”(farpas blog). “Cartel de dinastias toureiras com João Moura e Miguel Moura, Joaquim Bastinhas e Marcos Bastinhas, para lidarem um curro de Passanha na generalidade cumpridor e que valeu no final a chamada à arena do ganadeiro e dos toureiros independente do que se passou na arena lisboeta é que os veteranos como Moura e Bastinhas, estão de pedra e cal (com João Moura recuperado) e que os seus descendentes são dos mais promissores no nosso panorama taurino, que tão necessitado está de novas figuras que levem gente às praças.” (planeta dos touros) “Marcos Bastinhas - Tal pai, tal Filho. Alegre, artista e de Reportório variado, fechou assim em bom plano as lides singulares.” (sortes de gaiola) Marcos Tenório teve o mais pesado da corrida, 610 kg, que saiu alegre mas que veio a menos tal como a própria lide. Se nos compridos Marcos fez parar corações com o que aguentou esperar o toiro, cravando de alto a baixo, nos curtos assentou actuação em batidas ao pitón contrário, rematadas por vezes com piruetas, dispondo de um toureio muito vistoso e de adornos…” (naturales)



Marcos Tenorio Bastinhas sobre os 10 anos de alternativa.

O Toureio.pt comemora neste mês de Julho 10 anos de atividade continua, para celebrar a efeméride convidou várias personalidades da tauromaquia a comentar estes últimos 10 anos da tauromaquia. O convidado de hoje é um jovem que nas últimas temporadas se tem vindo a afirmar enquanto cavaleiro tauromáquico, com ele transporta um nome incontornável da tauromaquia e foi um dos cavaleiros que tomou a sua alternativa nos últimos 10 anos, trata-se de Marcos Tenório Bastinhas. Toureio.pt– O site Toureio.pt nasceu há 10 anos, na sua opinião o que veio acrescentar á tauromaquia portuguesa? Marcos Tenório- O toureio.pt abraçou as novas tendências da comunicação. ”Hoje as notícias são publicadas na hora.” Acompanhando o ritmo da sociedade e a globalização dos médios. Toureio.pt– Em seu entender nestes dez anos passados o que mudou e evoluiu na nossa tauromaquia? Marcos Tenório- Na tauromaquia como em muitos sectores da “vida moderna”, houve e existe uma transformação constante de mentalidades e gostos. A tauromaquia tem acompanhado essas mesmas transformações. O toureio, o toiro, o cavalo, tudo evolui no sentido de estar em consonância com aquilo que o público pede e aprecia actualmente no espectáculo taurino. Sendo o toureio uma arte, os toureios tem o “dom” e ”uma necessidade constante” também de encontrarem a perfeição. Daí a natural evolução da tauromaquia e do próprio espectáculo. Por exemplo o toiro de hoje, mesmo nos diversos “encastes”, mudou em relação ao de há 10 anos atrás – ou até talvez um pouco menos..os cavalos hoje estão postos e submetidos para um grau de exigência dos toureiros e do toureio, que provavelmente também poucos acreditariam ser possível num passado...não muito longínquo. Toureio.pt- O que é que recorda nesta década que de mais positivo se passou no nosso País em termos taurinos? Marcos Tenório- Por exemplo: terem surgido uma multiplicidade de novos toureiros, que hoje alternam com as figuras, proporcionando ao público uma maior e diferente opção de escolha das corridas onde quer estar presente Às empresas uma maior diversidade na confecção dos cartéis. A competição entre novos e veteranos! O que é bastante saudável para a tauromaquia. Porque é também uma via para a atrair…ou fidelizar, um outro público mais disperso do espectáculo taurino e assim criar novos aficionados. A recuperação do Campo Pequeno…a progressiva, ou alguns dos progressos, que se têm vindo a verificar a nível de alterações do regulamento, taurino e claro: “puxando também um bocadinho pelo meu afecto”, a construção do coliseu de Elvas; isto em traços gerais. Toureio.pt- Em relação á forma como é comunicada e divulgada, acha que esta múltipla variedade de informação, principalmente a relacionada com as tecnologias de comunicação é benéfica para a festa brava? Marcos Tenório- Acredito que sim. O direito há informação é de todos. A multiplicidade de estilos e opiniões é saudável, sobretudo quando construtivos. Poder estar informado e actualizado diariamente sobre o que acontece a nível da tauromaquia – já que é disso que estamos a falar - em Portugal, assim como dos outros Países taurinos, foi um grande avanço, o que no fundo é a chamada globalização do mundo, das artes, cultura e da sociedade em geral. Toureio.pt- Além do comentário ao momento atual do nosso panorama taurino, gostaríamos que nos deixasse também uma antevisão na sua perspetiva daquilo que poderão vir a ser os próximos dez anos no que diz respeito á tauromaquia? Marcos Tenório- Poderão ser interessantes, desde que saibamos conduzir a festa por um caminho dinâmico e que fomente o interesse das pessoas, quer sejam os mais jovens ou não.- E que acima de tudo abranja toda uma diversidade de indivíduos e mentalidades, que por falta de conhecimento ou transmissão errada de ideias e conceitos, arredaram-se da tauromaquia! Para isso teremos que ser pró-activos; saber extrair, interessar, demonstrar, tudo o que a festa encerra de positivo. Aliás estes aspectos não dizem apenas respeito há festa. Têm também a ver com a sociedade em geral, até porque ambas estão interligadas. Toureio.pt– Que mensagem quer deixar nestes 10 anos de Toureio.pt? Marcos Tenório- Os meus parabéns por esta primeira década ao serviço da tauromaquia. Também para o rigor da informação, conceitos e linha, que traçaram para o desenvolvimento do vosso trabalho. Conquistaram já o vosso espaço, há que dar-lhe continuidade. Acredito que o saberão fazer! Parabéns.



Cartaxo: Já lá vai!

“Grande actuação de Marco Bastinhas marcou a noite de sexta-feira no Cartaxo.” (sortes de gaiola). A corrida da passada sexta-feira 20 no Cartaxo, continua a ser comentada não só pela excelente actuação de Marcos Tenório Bastinhas, assim como pela bravura do toiro da ganadaria “Felicidade Dias” e atribuição dos respectivos troféus e mais ainda: pela falta de coragem de um júri que não deu a cara! Sendo uma corrida onde estavam em disputa diversos troféus, uma corrida com a sua importância, conforme o “cartel apresentado, divulgação e interesse demonstrado pelo público, que se traduziu na afluência do público á praça, todos mereciam maior transparência da parte de quem julgou; acima de tudo os intervenientes no espectáculo. Sobre o assunto basta e passemos todos adiante, até porque, o verdadeiro juiz desde sempre foi, é - e será o publico! Agora dois dias para a família e depois voltar ao trabalho."



Sobre São Romão da Ucha...

“E se a chuva foi um incómodo, serviu, mais uma vez, para demonstrar a aficion e o valor das gentes do Norte quando se dispõem a ver toiros. Numa tarde cinzenta e molhada, mais uma vez o público aguentou o impensável…” “Marcos Bastinhas, depois de dois compridos a dizer quem mandava na lide, compôs a primeira série de curtos, três, com entradas ao piton contrário, mudando de montada, para cravar um bom curto, um de palmo, rematando com um par a duas mãos, por dentro…” (barreira de sombra) Em Barcelos Marcos Tenorio Bastinhas apresentou em publico uma nova montada da sua quadra 2014: o "Duque"; na imagem com Marcos Tenorio Bastinhas a cravar um par de bandarilhas, com que encerrou a sua actuação.



Na opinião de:

“Miguel Alvarenga - Luis Rouxinol ganhou ontem à noite no Cartaxo o prémio que distinguia a melhor lide - atribuído pelas tertúlias e pela organização da corrida, sem que tivesse havido anúncio detalhado de quem constituía na verdade o júri... - e que, se valesse a verdade, deveria ter sido repartido "ex-aequo" com Marcos Bastinhas, autor de uma lide deslumbrante e bem reveladora do momento enorme que atravessa. Mesmo assim e apesar da atribuição destes troféus continuar a ser dúbia e a ter muito que se lhe diga... o público (praça cheia, mais de três quartos das bancadas bem preenchidos)…” “Grande foi o triunfo de Marcos Bastinhas com o imponente toiro de Felicidade Dias, que teve extraordinário comportamento e se arrancou com emoção e alegria de todos os terrenos. O jovem cavaleiro está num momento fantástico, pode com todos os toiros e tem cavalos para todas as situações. Voltou ontem a estar fenomenal, arrepiando nas sortes de "quiebro" e na verdade que impôs em dois fantásticos curtos de frente. Terminou com um par de excelente nota.”(farpas blog)



"Face Oculta": continuação.

“Nesta coisa de corridas com atribuições de troféus, há que ser claro e transparente e isso, foi o que menos aconteceu, ontem á noite no Cartaxo. Um júri “fantasma”, o que desde logo levanta suspeitas quanto á sua honestidade, nomeou os triunfadores da noite. E como diz o povo: “Quem não quer ser lobo não lhe veste a pele!”. E o público saiu da praça comentando isso mesmo!”... “O quarto da noite era de “Felicidade Dias”. Foi um toiro bravo e nobre; o melhor da corrida, arrancando-se sempre com prontidão e alegria de todos os terrenos da praça, Marcos Bastinhas não se fez rogado perante tal oponente. Com o valor que por todos lhe é reconhecido, a sua lide foi poderosa. “Agarrando” logo nos compridos o toiro para uma lide onde a verdade foi de sobra. Emoção não faltou, pelos terrenos que pisou e na forma como cravou, havendo tempo ainda para um ferro de palmo e um cingido par de bandarilhas. Uma lide acompanhada pelas palmas do público e premiada com volta á arena para Marcos Bastinhas, sob forte ovação da assistência e chamada ao centro da arena de cavaleiro e forcado, que se fizeram acompanhar do representante da ganadaria.” (tauromaquia)



Sobre Marcos Tenorio Bastinhas em Santarém e Sta. Eulália.

Na edição 323 do jornal “Olé” de 19 de Junho, referente á actuação de Marcos Tenorio Bastinhas, na primeira corrida da feira de Santarém, pode-se ler o seguinte – “Marcos Bastinhas teve ao invés o azar do seu lado. O bonito toiro que lhe coube em sorteio evidenciou problemas de visão, que não foram identificados anteriormente, e após a colocação do primeiro comprido foi perceptível a dificuldade em contornar tal obstáculo. A louvável intenção do marialva de Campo Maior citando de poder a poder, não ajudou muito nestas circunstâncias…(por Ludgero Mendes)” Quanto a Sta. Eulália: “Marcos Tenorio esteve muito por cima do seu oponente e mostrou mais uma vez a sua garra em triunfar; uma lide alegre onde deixou ferros de boa nota rematados com piruetas, dois pares de bandarilhas por dentro, com o toiro a apertar serviram para pôr ponto final à actuação mais aplaudida da tarde. (por Herlander Coutinho) ”



O "Faraó" prepara-se para debutar!

"Quando ;) ? Esta temporada. É mais um cavalo com o ferro da casa e a sua progressão nos treinos tem sido espantosa. Estou bastante contente porque logo na segunda corrida da temporada apresentei o "Eneias" e neste momento poderei "estrear" o "Faraó" caso seja necessário ou quando entender que o deva fazer. Como afirmei na passada semana, a quadra está a cumprir todas as expectativas que nela depositei. Para além disso também sinto-me bastante satisfeito em relação à coudelaria, visto que os resultados estão a surgir, o que significa que temos vindo a fazer um bom trabalho também nesta área."



"Uma boa parte do meu sucesso deve-se à quadra!"

"Todos os toureiros atribuem e partilham parte do seu sucesso com a quadra. Os cavalos são deveras importantes na nossa profissão e uma boa quadra toureira, faz toda a diferença. Estou bem montado. Neste momento tenho a melhor quadra de sempre enquanto toureiro! Convido-os a irem até à "Multimédia" e verem o "Buinko", "Amoroso", "Conde", "Cartier", "Palmela", "Capa Negra", "Bombom" "Sol", "Chocolate e o debutante "Eneias"." " (tauromaquia 12/06/2014)



Numero de espectáculos, das 7 temporadas de Marcos Tenorio Bastinhas, como cavaleiro de alternativa.

Marcos Tenorio Bastinhas é o toureiro que mais contractos tem somado – ou dos que mais tem toureado - ao longo das últimas sete temporadas, que leva como cavaleiro de alternativa. Focando-nos só a partir da temporada de 2008, ano em que tirou a alternativa na praça de toiros do Campo Pequeno, concedida por Joaquim Bastinhas, seu pai e tendo como testemunhas os cavaleiros Paulo Caetano e João Moura caetano, damos a conhecer o número de corridas de cada uma dessas temporadas: 2008: 13 espectáculos como praticante, 28 como profissional (2 em França, 3 em Espanha = 41corridas. 2009: 35 corridas (2 em Espanha, 1 em França). 2010: 36 corridas. 2011: 41 corridas (2 na Venezuela, 3 em França). 2012: 53 corridas: 2 Venezuela, 2 em França). 2013: 49 corridas toureadas (1 Venezuela, 2 França, 1 Espanha). Na temporada que está a decorrer e até este mês (16) de Junho, Marcos Tenorio Bastinhas participou em 13 espectáculos, indo para o décimo quarto, já no próximo dia 22 de Junho, no Cartaxo.



Marcos Tenorio Bastinhas in

A edição de 12 de Junho do jornal de tauromaquia "Olé" trás como uns dos temas de capa a corrida da Chamusca.



Sobre Santarém a imprensa comentou:

“ Marcos Bastinhas, perante o último da tarde, frente a um toiro “burriciégo”, demonstrou que mesmo perante as adversidades, estava para reafirmar dentro do possível, tudo o que tem exibido o seu toureio nas corridas anteriores. Muito valor foi o que mostrou em Santarém, frente á “fava” da corrida do senhor (?) José Luís Sommer de Andrade… (tauromaquia) “O último da corrida tinha 560Kg de peso e o número 18. Com dificuldades de visão, procurou a saída do ruedo em todos os instantes. Marcos Bastinhas não teve exemplar que tivesse lide. Ainda tentou tirar qualquer coisa, mas o oponente investia para nenhures e não houve lide possível… (tauródromo) “Para encerrar a corrida Marcos Bastinhas teve por diante um toiro reparado da vista esquerda, da qual devia ver muito pouco pela forma como alternava os movimentos laterais da cabeça na busca dos vultos ou indo á voz. Com esta dificuldade acrescida a actuação de Marcos foi prejudicada e apenas deixou 3 curtos, o primeiro dos quais de violino… (barreira de sombra)



Em Monforte o manso da tarde foi para Marcos Bastinhas.

“Aliás, Marcos Tenório foi o mais “sacrificado” da tarde, pois tocou-lhe a “fava”…Um Bernardino Piriz com pouca classe, distraído e com sentindo, procurando terrenos de tábuas ao longo da lide, mas apesar das adversidades, deu-lhe a volta e fechou com um grande par de bandarilhas.” (diário taurino) “Numa tarde em que Luis Rouxinol, Tito Semedo e Marcos Bastinhas tudo fizeram para ultrapassar as dificuldades dos novilhos-toiros que lhes tocaram… Marcos Bastinhas teve o pior da tarde, mas entendeu-o aproveitou-o da melhor forma possível, fechando a sua actuação com um grande par de bandarilhas.” (farpas blog)



Marcos Bastinhas no festival de Samora Correia...

“Uma vez mais, Marcos Tenorio evidenciou, toda a raça valor e querer que o caracteriza. Em Samora Correia, esta tarde deu prova disso mesmo, perspectivando novamente estar preparado para uma grande temporada…” (tauromaquia) “ Em destaque… para as ganas e valor do jovem Marcos Bastinhas..." (farpas) " Destaques... Marcos Bastinhas todo ele raça e valor..." (diário taurino) “Uma vez mais, Marcos Tenorio evidenciou, toda a raça valor e querer que o caracteriza. Em Samora Correia, esta tarde deu prova disso mesmo, perspectivando novamente estar preparado para uma grande temporada…” (tauromaquia) “ Em destaque… para as ganas e valor do jovem Marcos Bastinhas..." (farpas)



Marcos Tenorio Bastinhas foi capa…

A revista “Contra Barreira” na sua edição nº 22, de Agosto de 2011, teve como tema de capa Marcos Tenorio Bastinhas, tendo nas páginas centrais publicado uma entrevista com o jovem cavaleiro de Elvas onde se podia ler entre outras coisas… “Habituei-me a ir às corridas de toiros com o meu pai e com o meu avô. Aqui em casa sempre se viveu muito o toureio, o cavalo e o campo. É natural que um dia me tenha decidido pelo toureio por mim próprio. A minha mãe sempre disse que os filhos deveriam escolher uma profissão em que se sentissem bem e se realizassem profissionalmente. Quanto ao meu nunca me disse que tinha que ser toureiro tal como ele. Quando lhe comuniquei a minha decisão sei que ficou contente, mas também preocupado, pelo quanto é difícil esta profissão. No entanto eu tomei essa decisão. Ele não me colocou barreiras, apenas me deu alguns conselhos, deveras importantes e que eu tento aplicar no meu dia-a-dia e na forma como me conduzo na vida.” “Orgulho-me de ter o apelido Bastinhas. Com o meu pai tenho aprendido muito. Não poderia ter melhor professor.” “A temporada tem estado a correr bem. Trabalho todos dias para isso e tal como nas anteriores, tenho-me empenhado em todas as corridas que o meu toureio espelhe todo o respeito, valor querer e arte que sinto pela minha profissão. Cabe ao público julga-lo e acredito que até ao momento o saldo tem sido bastante positivo… o meu objectivo e todo o meu trabalho é para que isto se mantenha e obviamente, continue a conquistar novos adeptos…”



Ainda sobre Elvas, foi escrito:

Terminou da melhor maneira a corrida, com uma grande actuação de Marcos Bastinhas, onde uma lide muito ligada, rematando com um imponente par de bandarilhas, com o toiro quase fechado em tabuas… (olé jornal de tauromaquia) – 21 de Maio de 2014



Ao correr da pena...

O mesmo se diga ao clã Bastinhas, com o jovem Marcos a destacar-se, de novo, do pelotão dos seus alternantes, na corrida da Moita, de que se sagrou vencedor incontestado, o que nada nos surpreende, atenta a margem de progressão verificada desde o dia em que, na aficionada Tomar, justificou amplamente que escrevêssemos ter passado a haver no firmamento taurino mais uma estrela (por Vaz Craveiro in “tauródromo”) -29 de Maio 2014



Marcos Tenorio Bastinhas em Coruche confirmou...

“Marcos Bastinhas andou com verdade e a usual emoção.” (farpas) “Com “Teixeiras” nada colaborantes, Marcos Bastinhas voltou a impor-se em Coruche onde a emoção e o risco foram de sobra nas suas actuações… Marcos Bastinhas com a sua habitual entrega levou de vencida dois oponentes, que impressionaram pelo trapio, mas escassearam em bravura." (tauromaquia)



"Nunca é de mais relembrar como Marcos Bastinhas toureou na Chamusca! "

“Marcos Bastinhas está num momento de enorme moralização e que lhe dá uma confiança e uma tranquilidade que em praça transmitem imenso e são o garante de um toureiro que se está a consagrar de ano para ano. O terceiro curto, no primeiro toiro, foi um ferro do outro mundo. No geral, nas duas exibições, o jovem Bastinhas esteve seguro e esteve brilhante, senhor das situações, seguramente apoiado numa extraordinária quadra de cavalos. É o seu momento! No conjunto das lides foi o mais aplaudido e o mais homogéneo, pelo que se pode destacar nesta tarde o seu importante triunfo.” (farpas) “Marcos Bastinhas está a ter um início de temporada fulgurante. Aliás outra coisa não seria de esperar do jovem ginete de Elvas. Com a sua habitual determinação, raça e valor, voltou a deixar a marca do seu toureio, desta feita na Chamusca. Com uma brega vistosa colocou sempre o toiro com acerto para as sortes. Mostrando-se sempre ao toiro, a colocação dos ferros curtos foi emotiva, com destaque para o terceiro da série, tendo encerrado esta sua primeira actuação com o habitual par de bandarilhas, um momento do agrado e sempre esperado pelo público. No seu segundo Marcos Bastinhas elevou ainda mais a fasquia, face á frontalidade das sortes e os terrenos que pisou, conquistando sem favor as palmas da assistência…mais uma tarde de êxito para Marcos Bastinhas, desta feita na Chamusca…” (tauromaquia)



Sobre a corrida da imprensa na Moita do Ribatejo:

“MARCOS BASTINHAS TRIUNFA NA MOITA EM TARDE DE BONS MOMENTOS DE TOUREIO…Marcos Bastinhas teve por diante o melhor toiro da corrida e soube aproveitá-lo desde os primeiros momentos para uma lide vibrante, com bons momentos na brega e alguns ferros de muito mérito, pela forma como abordou com seriedade a lide, nos cites a deixar-se ver, na forma como partiu e marcou as entradas ao pitón contrário. Dois dos ferros tiveram muita verdade e marcaram a tarde e o triunfo de Marcos Bastinhas.” (barreira de sombra) Frente aquele que foi o melhor toiro da tarde, Marcos Bastinhas evidenciou-se logo de início, pelo valor que imprimiu á sua lide, destacando-se nos cites, sempre a deixar-se ver pelo seu oponente e a forma como “entrou pelo toiro a dentro”, cravando os ferros com emoção e muita seriedade, destacaram-no de forma notória, nesta corrida da feira de Maio, na Moita do Ribatejo.” (tauromaquia)



O que disse a imprensa sobre Elvas...

Fechou a corrida o empolgante Marcos Tenório Bastinhas. E fechou-a com chave de ouro. Protagonizou uma lide brilhante, sempre a subir de tom, ladeou com emoção, cravou com verdade e recriou-se em artísticos remates, terminando com um par que levantou o conclave. (farpas blog) “Marcos Tenório lidou o mais pequeno e o menos bravo da tarde; regularidade é a palavra que mais explica a sua actuação; destacamos o par de bandarilhas deixado para rematar a lide que foi cravado por dentro em terrenos de compromisso e com toiro a apertar…” (toureio.pt) “Não era fácil o touro de Marcos Tenório, por vezes parando-se, outras vezes com algumas oleadas inesperadas e finalmente a fixar-se nos médios e dali tardando. Foi uma lide a necessitar de todos os recursos do cavaleiro e montadas. O cavaleiro estava preparado e expôs barbaridades para deixar os ferros e a quadra dos cavalos respondeu à altura. Quando o público já estava entregue, Marcos surpreendeu com um ajustadíssimo para as duas mãos em terrenos de grande compromisso…” (planeta dos touros) “Não era fácil o touro de Marcos Tenório, por vezes parando-se, outras vezes com algumas oleadas inesperadas e finalmente a fixar-se nos médios e dali tardando. Foi uma lide a necessitar de todos os recursos do cavaleiro e montadas. O cavaleiro estava preparado e expôs barbaridades para deixar os ferros e a quadra dos cavalos respondeu à altura. Quando o público já estava entregue, Marcos surpreendeu com um ajustadíssimo para as duas mãos em terrenos de grande compromisso….” (tauródromo)



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