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Imprensa hoje sobre Santa Eulália.

Santa Eulália e o seu povo viveram ontem uma data especial, com a comemoração do aniversário de mais um ano de existência, da agora renovada e bonita praça de toiros local: cento e vinte anos, que registam na memória do tempo a passagem pela sua arena de muitos toureiros, Dos modestos ás figuras muitos ali tourearam, nomes com cunho na história do toureio a cavalo, mas também do toureio a pé. Talvez por isso mesmo o cartel de ontem, foi digno dos palcos mais importantes do mundo, onde a tauromaquia tem as suas raízes: Moura, Bastinhas Salvador, Quem não os conhece e reconhece a sua dimensão toureira? Sónia Matias, Pedro Salvador e Marcos Tenório: outra geração de toureiros, com percursos distintos, mas que asseguram a continuidade da festa, e certamente algum deles, o futuro, da arte de bem tourear a cavalo. Moura, Bastinhas, e Salvador preencheram a primeira parte do espetáculo. Cada um com a sua forma de interpretar o toureio e que teve o poder de marcar épocas, tantas como as que levam de alternativa. Continuam a competir, tal como sempre o fizeram. João Moura com o seu toureio de quiebros, recortes e ladeares que o público se habituou a ver. Joaquim Bastinhas continua a “incendiar” as bancadas. Imprevisível, alegre, irreverente; lides distintas que chegam ao povo (e não só), porque transmitem afinal toda a razão e colorido da festa. Rui Salvador um toureiro a quem designaram como o “toureiro dos ferros impossíveis”, continua e mantêm inalterado todo o valor que sempre pôs no seu toureio. Sónia Matias é um dos exemplos de entrega em praça e ao toureio, um toureio que ombreia com o de todos os colegas, pois á muito que desmistificou o preconceito, de que o toureio é uma arte para homens. Sónia há muito que afirmou que o toureio é inspiração, valor e arte. Pedro Salvador é o exemplo do desembaraço positivo de um toureiro, sempre capaz de surpreender tudo e todos. Marcos Tenorio um toureiro jovem, que através do seu toureio com uma raça e valor desmesurado e que firmou o seu lugar no toureio, em qualquer cartel, tenham eles a importância que tiverem, porque a sua entrega é a mesma nas praças de menor ou maior transcendência. Assim encaro e descrevo o espectáculo ontem em Santa Eulália. Com a liberdade de pensamento e da minha verdade. E essa jamais alguém a impedirá. Quanto aos toiros o ganadeiro Francisco Lobo de Vasconcellos acompanhou Marcos Tenório e o forcado na volta á arena após a lide do último da tarde. No entanto também o terceiro da tarde foi um toiro nobre e bravo. Quanto aos Grupos Forcados: Évora, Elvas e Monsaraz tiveram uma tarde sem sobressaltos já que os toiros não complicaram. Dirigiu com acerto o senhor Marcos Gomes tendo a praça registado numa boa estrada de público, que não tendo enchido, pareceu á vista ter três quartos fortes da sua lotação preenchida." Aficionados de Portugal 08/06/2015 Francisco Santos)

 

 

"Santa Eulália corrida de gala à antiga Portuguesa na comemoração dos 120 anos da praça de toiros local.Abriu a tarde o maestro João Moura perante um astado escasso de forças onde teve que ser o Moura a meter aquilo que o toiro não tinha; ferros de boa nota numa atuação positiva do maestro de Monforte. A primeira pega da tarde foi executada sem problemas por Afonso Mata dos forcados amadores de Évora.Joaquim Bastinhas com grande cartel nesta terra esteve por cima do seu oponente numa lide que agradou bastante ao público presente e que praticamente enchia a castiça praça Alentejana; Bastinhas rubricou a sua lide com o tradicional par de bandarilhas; apeou-se da montada no final da atuação e recebeu fortes aplausos nos médios.João Bandeiras dos forcados académicos de Elvas executou a segunda pega da tarde à primeira tentativa.Rui Salvador lidou um novilho toiro de escassa apresentação; cravou a ferragem da ordem numa lide que pautou pela regularidade. Paulo Cardoso dos forcados amadores de Monsaraz pegou à segunda tentativa o terceiro da tarde.A segunda parte da corrida abriu com a cavaleira Sónia Matias; lidou um astado fraco de forças ao qual desenvolveu uma lide de menos a mais, terminando em bom plano com o famoso cavalo "Atrevido" com o qual cravou dois violinos conseguindo animar as bancadas. Gonçalo Pires e Manuel Rovisco dos amadores de Évora executaram uma grande pega de cernelha ao quarto da tarde.Em grande plano esteve o cavaleiro Pedro Salvador que lidou o melhor toiro da tarde; uma lide sem tempos mortos, pisando sempre terrenos de compromisso, cravando ferros de boa nota e chegando forte às bancadas; um cavaleiro tremendista que arrisca e que merecia mais oportunidades dos nossos empresários.A pega da tarde foi executada ao primeiro intento por João Restolho dos forcados académicos de Elvas.A fechar a tarde Marcos Bastinhas lidou com valentia o bravo da ganadaria Santa Maria; andou confiado o cavaleiro Elvense; bem na brega, cravou ferros com batida ao piton contrário, um de palmo e com o público a pedir mais cravou dois bons pares de bandarilhas.A última pega da tarde foi executada por Carlos Rodrigues dos forcados de Monsaraz que depois de brindar ao público se fechou com galhardia ao primeiro intento.Todos os artistas escutaram música e todos deram volta de agradecimento; sendo também atribuída volta ao Ganadeiro no que encerrou a corrida; numa tarde em que os novilhos toiros da ganadaria de Santa Maria justos de apresentação colaboraram onde na verdade deveriam "ter pedido contas" aos artistas."

 

 

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